Vasco. A definição vai para além do que tu ou eu pensamos. A definição de high-tech tem a ver com o suplemente de carbonoso (seja via CO2 ou excel). Não há nada que contra-argumentar. é uma definição. Assim, um aqua com 500L e 50 W de luz será high-tech se tiver CO2.
Eu poria 40W em cima de um aqua de 100L sem qualquer problema.
Estás enganado em relação à necessidade última de quantidade de luz. O carbono tem tanto ou mais efeito. Um aquário com luz fraca, e plantas "fáceis" cresce que é um disparate com CO2.
Se queres vê esta experiência feita pela TROPICA
Vais ver que um aumento da luz (sem aumentar o CO2) resulta num crescimento da planta 6.5% maior.
O aumento do CO2 (sem aumentar a luz) resulta num crescimento da planta 4.1% maior.
Logo, ambos têm praticamente o mesmo efeito. A luz é o motor da fotossíntese mas sem carbono não há fotossíntese. É preciso não esquecer. E no meio aquático (e nos nossos aquários) o CO2 é muito mais limitante do que luz.
Como de um ponto de vista pratico muito luz pode ter consequências menos desejáveis (por causa de algas e afins), é muito melhor pratica manter pouca luz e aumentar o CO2.
Podes manter um aqua grande com exel à vontade. O único inconveniente que vejo é o preço que isso iria custar. De resto, é uma fonte de carbono como qualquer outra.
Os aquas low-tech são limitados pelo CO2 (e não pela luz como se pensa). Mas independentemente disto, este está lá. Caso contrário as plantas não cresciam. Para além disto, há plantas com outros mecanismos de captação de carbono para além do CO2. Por exemplo, as Valisnerias fazem-no a partir do solo. Da mesma forma, as Isoetes também têm mecanismos de captação de carbono alternativos. Quem não consegue fazer isto são as algas. As plantas são seres superiores, muito mais evoluídas e complexas.