Olá!
Perdoem-me, acho que não me expressei bem... o termo "planta genuínamente aquática" realmente pode acabar causando alguma confusão, já que plantas como a Vesicularia Dubyana, a que me referi, embora seja popularmente conhecida no mundo todo como "Musgo de Java", pode ser cultivada na forma emersa, desde que sob intensa umidade. É assim inclusive, que é encontrada na natureza, principalmente em Singapura.
Já a Taxiphyllum barbieri, encontrada na ilha de Java, não é muito comum aqui no Brasil, por isso, não tenho maiores informações a respeito. Tudo o que sei é que há quem diga que sejam o mesmo musgo.
O mesmo acontece com as anúbias, que são geralmente encontradas às margens dos rios, parcialmente emersas, bem como a maioria das outras integrantes da família das Araceae.
Isso não significa que não possam ser mantidas na forma emersa, mas o que eu quis dizer com "genuínamente aquáticas" é que são capazes de extrair todos os nutrientes de que necessitam via sistema foliar, não necessitando de substrato fértil, são pouco exigentes com relação à iluminação, e não necessitam injeção artificial de CO2, mas não significa que não se beneficiam deste.
Já as ludwigias e rotalas, que citei como exemplo, evidentemente precisam dessa injeção artificial do gás para se desenvolver, indispensávelmente.
Quanto à necessidade de luz, nutrientes, oxigênio, etc... isso já é outra questão!
Sobre o fotoperíodo, é difícil dizer, cada aquário tem necessidades diferentes, acho que só se sabe experimentando, mas concordo que 10 horas é um bom começo.
Usei injeção caseira de CO2 por muito tempo, e regulava a fluxo do gás com um válvula plástica, nunca tive problemas com relação a isso. Atualmente troquei por um sistema que eu mesmo montei, com um cilindro de extintor de incêndio. Preço baixo e muita comodidade, já que o cilindro de 4kg está ligado há uns 5 meses sem ser preciso recarregar.
Desculpem se me extendi muito!
Abraços.