João Nuno Cruz

A DREAM CALLED TANGANYIKA Biótopo: Lago Tanganyika Volume(litragem):370 Litros Brutos - aprox 310 Litros Reais FOTO PANORÂMICA DO AQUÁRIO Dimensões (CxLxA): 1500mm x 450mm x 550mm Fauna: - 9 Tropheus sp. black "pemba" - 5 Paracyprichromis nigripinnis (juvenis) - 20 Cyprichromis leptosoma "mpulungu" (alguns já criados no aquário) - Casal de Julidochromis transcriptus "kissi" + dezenas de juvenis já criados no aquário - 2 Ophtalmotilapia ventralis "isanga" - 1 'Lamprologus' ocellatus "gold" - 2 Pomacea bridgesii - 1 Neritina natalensis FOTOS DE ALGUMAS ESPÉCIES PRESENTES NO AQUÁRIO Tropheus sp. black "pemba" Ophtalmotilapia ventralis "isanga" Cyprichromis leptosoma "mpulungu" Machos Cyprichromis leptosoma "mpulungu" Fêmea a incubar Julidochromis transcriptus "kissi" com alevins 'Lamprologus' ocellatus "gold" Pomacea bridgesii Neritina natalensis Flora: Vários pés de Valisneria gigantea e Valisneria spiralis Substrato e Decoração: 45 kg de Areia da Praia e cerca de 50 kg d Rocha do Rio Nilo Background: Vinyl Preto CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS Sistema(s) de filtragem: Filtro Exterior Serafil 1300 (1300 l / hora) + Filtro Exterior Fluval 404 (1400 l / hora) com areão de coral grosso, cerâmicas, esponjas e lã de filtragem fina + Filtro interno Project de 900 l / hora Iluminação: 2 lâmpadas fluorescentes T8 Daylight de 36 W cada Aquecimento: 2 Aquecedores Rena de 150 W PARÂMETROS QUÍMICOS DA ÁGUA Temperatura Média: 26.8 ºC PH: 8.8 KH: 11 GH: 17 Outros (NH4; NO2; NO3):0; 0; 5 mg / l MANUTENÇÃO Tipo de alimentação: - Hikari Cichlid Excel - Sera Granugreen - Sera Flora TPA's: Cerca de 30% Semanais com aspiração do areão Outras informações relevantes: adicono buffer caseiro à água em cada TPA para manter os níveis de pH, KH e gH Link para o tópico do aquário: A Dream called Tanganyika

Boas... Não tenho Malawi mas andei quase 3 anos a planear o meu próximo (o actual) aquário ... e a dúvida ficou entre Malawi, Victória e Tanhanyika! Se fosse pela cor tinha optado por Victorias! Acabei por optar pelos Tangas sobretudo pelo fascinante comportamento que exibem que varia imenso de espécie para espécie! Abraços João Nuno Cruz

Boas, Está na hora de um novo e pequeno update. As Ophtalmotilapias continuam a suscitar-me algumas dúvidas quanto à sua sexagem, tendo-as introduzido como sendo um casal. A verdade é que o seu comportamento alterou-se um pouco e já não andam tão juntas, sendo que a maior (macho?) de vez em quando corre com a mais pequena (fêmea?), mas depois voltam a juntar-se Vou ver como evolui o seu coportamento para dissipar dúvidas. Entretanto alterei um pouco o Layout... deixo-vos algumas fotos do aquário e alguns habitantes: Abraços, João Nuno Cruz

Nuno, Foi o que disse o aquário é curto... mas com os cuidados adequados conseguirá manter alguns peixes... começando pela filtragem Abraços, João Nuno Cruz

Como o Nelson disse a escolha de de Multis, Sumbus e Caudopunctatus vai roubar espaço às Xenotilapias pois estas precisam de muito espaço de areia livre! Mas com esse aquário poderão prescindir de uma das espécies referidas que ainda assim terão muita animação Agora tens aquário e espaço mais do que suficiente para meteres um grupo grande de Paracypris ou de Cypris e isso já lhe dará mais vida! Vocês sofrem do mesmo mal de muitos aqueles que planeiam um aquário Tanganyika, muitos dos peixes são espécies que preferem areia e por isso as opções para "encher" o aquário não abundam! Há opções mas nem sempre pacíficas... Tropheus, Ophtalmotilapias, Callochromis,... Abraço João Nuno Cruz

Bom dia, Antes de mais quero dizer-te que esse aquário é demsiado curto para montar um verdadeiro Malawi, pois vais ficar imensamente limitado na quantidade e diversidade de espécies que poderás manter com "qualidade". Em concrecto também não conheço o sistema de filtragem que vem como aquário, mas se for um daqueles filtros de caixa interiores, não sei se será a melhor opção. Uma regra mais ou menos básica passa pela instalação de sistemas de filtragem, de preferência externos, que possam, no mínimo, fazer 5x a volumetria do aquário... ou seja 100 litros de aquário, minimo de 500 litros hora de filtragem... é claro que este valor tende a aumentar com vários factores e no caso de teres um aquário pequenos e como mais vale prevenir do que remediar, eu aconselharia ainda mais capacidade para prevenir evetuais riscos com a super população do aquário. Abraços, João Nuno Cruz

Boas, O aparecimento de algas nos aquários de CA's, sejam Malawi ou Tanganyika, é quase inevitável pois por muito que queiramos haverá sempre nutrientes disponíveis na coluna de água e na ausência de competição (poucas ou nenhumas plantas) as algas aproveitam-nos para se desenvolverem. Estas desenvolvem-se especialmente nas pedras e vidros, mas também na areia e acessórios (tubagens dos filtros, termómetros,...)! Se as algas nas rochas não me incomodam, aliás os meus peixes até agradecem, o mesmo não posso dizer das que aparecem nos vidros e areia... por isso o primeiro passo foi adicionar uma equipa de limpeza mais ou menos eficiente mas que não entrasse em grande conflito com o biótopo que escolhi e por isso entraram duas Neritina natalensis e duas Pomacea bridgesii, que vão mantendo os vidros mais ou menos "asseados". Já o caso da areia é diferente... eu faço aspiração do fundo uma vez por semana (aproveito as TPA's para o efeito) e com isso não só limpo o areão de algas como também de toda a quatidade de dejectos (muito cagam estes peixes) que se acumulam de uma semana para a outra! Este processo só é possível aspirando alguma areia juntamente com a água, que reponho no final da TPA depois de bem lavada. Penso que o mesmo funcionará com a areia de coral desde que não seja demasiado grossa, mas também de ser for de granulometria elevada não aconselho pois facilita a acumulação de dejectos e restos de comida! A vatangem da areia é que por ser muito fina não permite que as algas se "agarrem" mas sim que cresçam sobre a areia facilitando a sua remoção! A questão da areia danificar os filtros não é descabida, mas com algusn cuidados, pouco provável... primeiro, elevar as tomadas de água dos filtros, depois, desligar os filtros durante as TPA's... isto é o que faço! Outro processo que desenvolvo aquando das TPA's é remexer a areia com as mãos deforma a impedir a sua compractação, sem bem que os peixes se encarregam de mudar o layout do dia para a noite, e então com Malawis.... vais é pedir para te deixarem a areia quieta! Na minha opinião (IMO) não acho que valha a pena gastar dinheiro em areia de coral eu apenas uso uma pequena porrção e de granulometria elevada, que coloquei no interior dos dois filtros... é porosa e por isso boa para fixar bactérias e ajuda a manter niveis de pH e dureza elevados. Abraços, João Nuno Cruz

Meu caro, Antes de mais convem saber qual o pH normal da tua água, para perceber qual o impacto que a areia da praia poderá ter na água. A areia da praia é constituida na sua maioria por sílica, teoricamente inofensiva para peixes e plantas, contudo, tem um grande teor de elementos calcáreos (restos de conchas e carapaças) que poderão fazer aumentar o pH da água e, mais importante do que o pH, a sua dureza. Digo isto porque referes que o aquário tem ou terá só discus! Ora é sabido que os Discus provêm de água extremamente moles e de pH baixo... e poderás estar a criar condições exactamente opostas, pH elevado e dureza média a alta. Se o pH pode não ser muito crítico (há quem mantenha discus em pH de 7 e 7,5, se bem que não concordo) já a dureza da água poderá ser um problema a partir do momento que interfere com os mecanismos de osmoregulação dos peixes que estão "preparados" para lidar com concentrações de sais na água muito reduzidos. Não é por acaso que muitas das pessoas que mantêm Discus e outros peixes de águas moles e de baixo pH, utilizam água destilada ou sistemas de osmose inversa para as TPA's. A areia da praia é mais adequada para aquários de ciclideos africanos e marinhos e não é, certamente, a melhor opção para quem quer manter plantas! Abraço, João Nuno Cruz

Boas, No meu caso, e só tenho pedras mais ou menos redondas, sem grandes arestas é comum ver peixes sem escamas depois de uma TPA ou "pesca" pois eles para se enconderem e fugirem perdem um bocado a cabeça e tentam enfiar-se em qualquer buraco!!! Abraços, João Nuno Cruz

Nuno, Esses peixes são um verdadeiro monumento!!! Absolutamente fabulosos e o aquário está igualmente fabuloso! A questão colocada pelo jpereira é pertinente, mas como disseste, não me parece que esse possa ser o principal problema de ter duas espécias de Tropheus juntos! Dizes que os Kasakalawe quase nem topam os Kazuma, mas... e quando crescerem? Uma questão, outra, porque vais tirar as Ophs? Abraços João Nuno Cruz

Boas, As pedras são engraçadas mas toma atenção ao que te disse o AGA (quase que saía ADA outravez ) se tens dúvidas quanto às pedras testa-as antes de as utilizares no aquário. Uma boa forma de verificares se são ou não calcáreas é derramares sobre elas sumo de limão ou vinagre e ver se reagem! Quanto à questão pedras claras vs escuras eu diria que depende do tipo de areia utilizada... pessoalmente gosto de contrastes e como a areia tende a ser, quase sempre, de tons claros, prefiro pedras mais escuras... mas é a minha opinião e gosto pessoal! Continua a postar a evolução do projecto. Abraços João Nuno Cruz

David, Sendo tu da Figueira consegues as ditas conchas com alguma facilidade... ... começa por procurar em algumas casas de decoração (tribo, casa, ...) Em última instância em Coimbra tens uma loja de coleccionismo apenas dedicada a conchas onde, um bocadito mais caras, podes arranjar conchas para todos os gostos, cores, feitios, tamanhos, etc. Fica na Rua da Moeda, mesmo nas traseiras da Loja do Cidadão de Coimbra. Abraços João Nuno Cruz

Boas, Caros amigos... perdi um pouco a cabeça e introduzi mais uma espécie no aquário! Apesar de alguns conselhos em contrário, mas após alguma análise, discussão e ponderação, vendo igualmente alguns outros aquários de sucesso decido meter as ditas Ophtalmotilapias... neste caso um Casal de Ophtalmotilapias ventralis "Isanga" ! São dois jovens adultos (M e F) que esperam, à partida por uma outra fêmea para se lhes juntar! Estou a adorar o comportamento deles e a sua interacção com as outras espécies e penso mesmo que o aquário ganhou um pouco mais de vida somente com a adição destes dois peixes! Quando os introduzi no aquário assisti a um comportamento no mínimo curioso por parte dos Tropheus e dos Cyprichromis! Para onde quer as Ophs fossem, os Cypris e os Tropheus seguiam-nos e envolviam-nos por todos os lados como se estivessem a observá-los e a avaliá-los! Passado uns cinco minutos, desarmaram e cada qual foi à sua vida! Bem deixo-vos umas fotos, como habitualmente, de qualidade sofrível, mas é o que se arranja! Abraços, João Nuno Cruz

Boas, Parece-me tudo bem e como o Nelson disse, bem planeado em pensado! Só me faz um pouco de confusão as "3 Colónia de Lamprologus ocellatus "Gold"! Na verdade os ocellatus são mais peixes de casal do que de colónia, não quer dizer que não possam viver "harém" (um macho com duas ou três fêmeas), mas é pouco comum! Raramente são tolerados mais do que um macho por aquário, mesmo considerando que o mesmo tem 1,40 m, o layout deverá ser muito bem preparado para que isso não dê guerra! Porque não optas por ocellatus e uma outra espécie de colónia tipo similis ou multies? Acho que o risco é menor. IMO Abraços João Nuno Cruz

Nelson, Deixa-me que te diga que esse aquário está fabuloso... ganhou imenso com a alteração de layout que fizeste... parabéns! O Video... lindo... sem mais palavras. Grande abraço, João Nuno Cruz

Boas, Bem vindo aqui ao cantinho do Tanganyika. Na verdade as dimensões do teu aquário não ajudam muito no que concerne a ciclideos, mas não é impossível. Com apenas 80 cm e com apenas 23 cm!!! de largura a coisa complica-se! Tens a certeza de que o aquário só tem 23 cm de largura? Isso é mesmo muito pouco!! Pensa numa espécie de conchículas... não arriscava muito mais com essas medidas! Outra possibilidade serão os ciclideos dos Rios Africanos... poderão ser uma boa opção! Abraços, João Nuno Cruz

Amigo AGA (desculpa lá o ADA de há momentos) , Sim parece que nos aproximamos de um consenso! Peço desculpa pela palavra "impreciso" mas no momento e com o correr do texto foi a que saiu. As referências que fiz foram, e como já disse, para que quem lesse o post, e só ele mesmo, (infelizmente sei que a grande maioria das pessoas não se irá dar ao trabalho de ler o artigo) não ficasse com uma ideia diferente da realidade. Eu percebi na perfeição tudo o que disseste, mas pareceu-me que para quem não se sente à vontade com este tema e não se dê ao trabalho de ler o artigo que tu, e muito bem, referiste, faltava alguma informação. A questão da alimentação é, na minha opinião, importante! Na verdade quer se trate de "erva" ou "carne" o processo digestivo passa sempre pela degradação de proteínas sejam elas vegetais ou animais. Não creio, contudo, que seja relevante este facto para o nivel de amónia no aquário. Será sim a quantidade de alimentação que fornecemos por duas razões: mais comida, mais dejectos e mais comida, mais desperdícios. Ambas as situações contribuem para o aumento do nível de amónia. Agora o tipo de alimentação em si é importante! De facto os "herbivoros" do Tanganyika têm o tracto disgestivo mais longo que se conhece em peixes, isto para que possam digerir as ditas proteinas vegetais. O facto de teream uma dieta rica em proteinas animais vai criar graves perturbações digestivas e isso implica stress e isso poderá despoletar uma crise de bloat!!! Luís... este é o objectivo deste forum! É a discutir que se debatem ideias e se aprende e como tu mesmo disseste... já aprendeste umas coisas! Quanto ao filtro, tens razão... quando vi 500, entendi que era um filtro de 500 litros / hora e por isso ... Abraços João Nuno Cruz

Boas, Sim... simplificando tens tudo o que precisas. Não simplificando... atenção ao dimensionamento dos vários equipamentos. Aquário - o maior que conseguires. Filtro(s) - Prefencialmente externo(s) com capacidade para filtar, no mínimo, 5 x o volume do aquário por hora Iluminação - qb Aquecimento - qualquer coisa entre 0,5 e 0,75 watt / litro deverá chegar. Abraço João Nuno Cruz

Boas, ADA quando disse que discordava foi especificamente no que diz respeito ao meu ponto nº 1 pois no ponto nº 2 apenas especifiquei um pouco mais o que disseste e por isso concordo que no geral eu, tu e o artigo dissemos mais ou menos o mesmo. Na verdade o que disseste não está incorrecto, mas apenas impreciso. Primeiro porque o que o artigo não diz que há uma relação directa da amónia com o Bloat!! O que refere é uma relação directa entre o Stress e o Bloat e, sim, aponta a amónia como uma das causas de stress! Depois, por causa do que escrevi no 1º Ponto. É verdade que com pH mais elevado a amónia se torna mais tóxica mas, e volto a frisar, num aquário equilibrado e com um sistema de filtragem eficiente, os níveis de amónia são ou aproximam-se de zero! Agora no que concerne especificamente ao tema... eu tenho Tropheus (herbivoros) e Cyrprichromis, Julidochromis e ocellatus (omnivoros) e são todos alimentados do seguinte modo: - De manhã - Sera Vipan e Hikari (vegetariana) - À noite - Sera Flora e Hikari (ambas vegetarianas) - Uma vez por semana substituo na refeição da noite o Hikari por Sera Discus Já tive, infelizmente, um episódio de bloat que me levou 3 Tropheus e um Julidochromis (sim... não são só os herbivoros que são susceptiveis ao bloat) e nessa altura não dava Sera Discus, penso que terá sido um surto de ciano bactérias, associado a outros factores de stress, que provocou tudo. Penso que nehum dos omnivoros sofre de carências alimentares pois todos eles se têm reproduzido, sem excepção! Luis, quanto às incompatibildades não percebo bem a que te referes, repara o que disse na primeira resposta "Quanto à colocação das espécies e sua compatibilidade, antes de comprares peixes estuda bem os seus comportamento e compatibilidade e, pergunta por aqui que o pessoal ajuda! Não compres peixes sem teres a certeza pois não vais quere ver peixes sem sofrimento no teu aquário, nem mortes desnecessárias e dinheiro desperdiçado (sim os tangas não são propriamente baratos)!" Se te referes a incompatibilidade do tipo, comprei 4 Julidochromis e agora dois formaram casal e tenho que retirar os outros 2, assim ok! Nesse caso o melhor é tentar vender a outros membros do Forum ou tentar uma "retoma" na loja. Abraço, João Nuno Cruz

Marco, Acredita que este aquário está próximo do que vou querer quando um dia montar um Malawi!! Fabuloso, muito bom mesmo... como diz o Nelson... tudo respira saúde! Abraços João Nuno Cruz

Boas, Na verdade o tamanho do aquário limita imenso as escolhas e, como disse o Nelson Mangana talvez a melhor hipotese seja mesmo o Tanganyika! Para Mbunas poderias, no máximo, colocar dois trios e de espécies pouco agressivas e, mesmo assim, quanfo chegassem a adultos estariam muito apertados nesse tanque. Se optares por Tanganyikas, podes colocar umas 3 espécies desde que bem escolhidas e que ocupem diferentes habitas! Agora tenho que discordar do amigo AGA, nomeadamente no que se refere à Amónia neste tipo de aquários! Sem discutir a questão específica do Bloat (cujas principais causas ainda se desconhecem e sobre a qual abundam teorias, umas mais crediveis do que outras), quero realçar algumas questões: 1º Num aquário equilibrado, com o ciclo biológico do Azoto completo e com um sistema de filtragem eficiente e em pleno funcionamento (requisito obrigatório para quem se mete nesta coisa viciante dos CA's) as concentrações de Amónia são ou serão tendencialmente iguais a zero!!! Na verdade esta só existirá no aquário no início do ciclo do Azoto ou se o sistema de filtragem (biológica) não está dimensionado / adequado para a carga orgânica a que está sujeito. 2º Percebo a relação de que com maior pH a concentração de NH3 é também maior, mas não da forma como te referes! Aliás, se tal sucedesse então ninguém seria capaz de manter peixes com pH's elevados e passo a explicar. Os excrementos dos peixes têm grande teor de amónia, esta em contacto com a água mantém-se parcialmente na mesma forma (NH3) mas, por ser um composto relativamente instavel, parte dela transforma-se noutros componentes. Em águas com pH mais baixo a tendência é formar Amoníaco (NH4+) muito menos tóxico e, diria mesmo, relativamente inofensivo. Contudo, para valores de pH elevados, a quantidade de amónia convertida em Amoníaco é reduzida pelo que o os níveis de Amónia livres são elevados e, por analogia, existe uma grande toxicidade para os peixes. Ou seja, mesmo uma pequena concentração de amónia, desperzivel para pH's baixos, poderá ser letal em pH's elevados. Luis, outro conselho... para esse aquário o sistema de filtragem que tens é relativamente fraco no mínimo deverias ter um filtro externo de 750 litros / hora, ajudado por um interno! Quanto à colocação das espécies e sua compatibilidade, antes de comprares peixes estuda bem os seus comportamento e compatibilidade e, pergunta por aqui que o pessoal ajuda! Não compres peixes sem teres a certeza pois não vais quere ver peixes sem sofrimento no teu aquário, nem mortes desnecessárias e dinheiro desperdiçado (sim os tangas não são propriamente baratos)! Abraço João Nuno Cruz

Bom dia e Bem vindo ao Mundo dos CA's No que concerne à filtragem é importante salientar duas coisas em particular: - Volume de filtragem - neste caso dever-se-á sempre ter em consideração que o(s) filtro(s) a instalar deverá(ão) garantir um circulação de pelo menos 5 x o Volume do aquário, se pouder ser mais ainda melhor. - Tipo de filtragem - terás que salvaguardar que quer a filtragem mecânica, quer a filtragem biológica se desemvolvem correctamente. Deste modo ou optas por um filtro muito grande que te permita ter um bom volume de matérias para filtragem mecânica e para filtragem biológica ou, como fiz, optas por dois filtros menores sendo que um estará mais preparado para fazer a filtragme mecânica e outro para a biológica. Outro ponto a ter assente é a importância de teres uma boa circulação de água dentro do aquário para que não haja zonas mortas. Abraço, João Nuno Cruz

Boas, Não querendo desamimar-te mas os Tanagnayikas, nunca são propriamente baratos!!! Apenas um conselho... como vais ter apenas 3 espécies e para teres o aquário mais preenchido coloca similis ou multies no lugar dos ocellatus! Abraço, João Nuno Cruz

Boas, Antes de mais quero alertar-te para o facto de que 140 litros (eventualmente um aquário de 1 Metro) ser relativamente curto para teres alguns dos peixes que tens, especialmente quando crescerem, nomeadamente os Botia Palhaço e os Plecos. Depois dizer-te que quer as coridoras, quer os neons são peixes de cardume, por isso é sempre recomendável ter para cima de 6 individuos de cada. Não que não possam viver sem ser em cardume, mas o facto de estarem num cardume só valoriza o seu comportamento. Dizer ainda que, as colisas e os Botias nada têm a ver com os outros peixes em termos de habitat, apesar de se darem bem com águas relativamente macias e neutras, mas é apenas um alerta. No que toca aos escalares não sei se são adultos ou não, mas e falo por mim e pelas minhas experiências, correu sempre mal quando acrescentei escalares onde já existiam mais e com as hirarquias bem definidas. Da última vez tinha 3 adultos num aquário de 1 metro, juntamente com outros peixes, decidi introduzir mais dois juvenis! No mesmo dia, os 3 adultos começarama competir novamente, pois com a introdução de mais dois peixes voltou a ser necessário definir quem era o Boss! O problema é que, sendo já adultos, as lutas só acabaram quando dos 3 ficou só 1!!! Ou seja, tinha 3 adultos e passei a ter 1 adulto e 2 juvenis! Enfim... esta foi a minha experiência, não quer dizer que seja uma regra. Abraços, João Nuno Cruz

Boas, Como o Nelson já disse, é importante conhecer, mais do que o volume do aquário, as suas dimensões pois estas podem influenciar grandemente as espécies que poderás colocar, sua quantidade e combinações. Tipicamente, terás 3 grandes zonas para "habitar" areia / conchas, pedras e água livre. O que me parece de imediato é que tens demasiadas espécies de peixes de rocha... Julidochromis, leleupi, brichardi e ainda os Tropheus que também as usam. Abraços, João Nuno Cruz