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José....é "terra", e as plantas aquáticas, ao contrário das terrestre até fazem grande parte da sua absorção pelo folhas. Tranquilo sem problema. De certeza que não é por ai que um aquário não vai crescer. Bruno, está top!!! Um aquário muito bom para concurso, a única coisa que me preocupa é que a moda atual não está muito virada para este tipo de layout! Parabéns!1 point
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ja lhe dei uma rapadela mas ainda nao pode ser muito agressiva ainda nao descolou no crescimento ... as rotalas é que são aquelas maquinas 😄 todas as TPA's tesoura na mao1 point
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Rapaziada, Aqui vão dicas práticas para Aquários do Malawi... são conceitos que tenho interiorizado por experiencia ao longo dos anos: 1- O aquário Tamanho minimo: 400 litros (cerca de 1.5 m), ideal 600 litros ou superior. Ok, em 240 litros (1.2 m) também se conseguem manter malawis, evitando misturar grupos (mbunas com haplocromideos), escolhendo peixes relativamente pequenos e não muito agressivos, etc, etc, etc. Mas o risco de hibridos aumenta exponencialmente e não haverá espaço para vermos muitos dos machos com a coloração dominante. E para quê limitarmo-nos a um ou outro grupo? O Malawi é sobretudo atraente por causa da sua extraordinaria biodiversidade. São mais de 600 especies de ciclideos e cada uma delas pode apresentar várias populações, às vezes dezenas delas. São milhares de peixes distintos... Só o Malawi tem mais especies de ciclideos que todo o continente americano, da Argentina aos Estados Unidos! Com 600 litros já poderemos, com algum cuidado, misturar grupos e ter uma melhor amostra do que é realmente o Lago Niassa. 2- A água Nada que químicos especiais para aumentar o pH, na maior parte das regiões do país. Por vezes as misturas de sais e as flutuações que resultam delas são mais stressantes para os peixes que viver numa água com parâmetros diferentes dos óptimos. Se tem PH acima de 7.4 então borrife-se para misturar sais especiais na água. O máximo que eu faço é, em grandes mudas de água (de 50%), misturo um pouco de sal para aquários de água salgada, na proporção de uma colher de sopa para cada 20 litros. Estas grandes mudanças de água só as faço duas ou três vezes por ano. Uso o mesmo procedimento para todos os meus aquários, não só nos do Malawi. É um preventivo para algumas doenças e os peixes apreciam. 3- A decoração Convém ter divisórias de rocha rodeando zonas de areão ("arenas"). Se mantivermos outros ciclideos além de mbunas os buracos entre as rochas devem ter saidas: Ou seja, um peixe quando se mete neles deve poder sair do outro lado. Não podemos portanto encostar todas as pedras à parede de fundo, temos sempre que deixar saidas. Morreram-me bastantes aulonocaras e mesmo venustus presos nas rochas antes de eu compreender que buracos sem saida eram armadilhas mortais. É algo que nunca me aconteceu com mbunas. As rochas devem rodear em "U" invertido as arenas de aerão (a parte aberta do "U" fica voltada para a frente do aquário). As arenas demarcadas entre as rochas são usadas pelos peixes para reclamarem territórios. As rochas devem ser altas o suficiente para criar barreiras visuais, impedindo as perseguições intermináveis. As pedras devem acentar sobre uma placa de esferovite no fundo do aquário (por dentro). Essa placa é depois coberta por areão. Cuidado com as derrocadas: acente as pedras umas sobre as outras de forma segura. Se queremos mesmo acentar a rocha B sobre a rocha A mas a rocha B fica instável então fazemos com o berbequim um furo em ambas as rochas no ponto de união, colocamos uma bucha rija untada de silicone e unimos as pedras. Deixamos a silicone secar durante 24 horas. Geralmente a silicone por sí só não resulta bem para segurar as pedras: apanha apenas uma camada superficial que acaba por descolar com o tempo. Fazendo buracos e usando buchas com silicone podemos criar estruturas perfeitamente seguras. As rochas podem pesar MUITO, mesmo com esferovite no fundo nada de exageros, o vidro pode estalar. Use as rochas sobretudo como parede, dividindo as arenas. Não faça uma acumulação interminável de calhaus. 4- As comidas Ervilhas cozidas são óptimas, espinafre cozido é óptimo, camarão cozido é óptimo, mexilhão cozido é bom. Convem que o alimento verde seja mais que o camarão ou mexilhão. Para que a comida não suje muito a água deve-se migar em grandes bocados: Eu primeiro carrego uma ou duas vezes no botão da picadora depois passo por água, num escoador de buracos relativamente largos. O que fica guardo no congelador para alimentar os adultos. O que passou volto a passar por água numa rede mais fina e também congelo, para alimentar os juvenis. Alterno dia sim dia não com granulado para ciclideos da Nutrafin. Às vezes acaba-se a comida congelada e passo dias e dias a alimentá-los apenas com granulado. Uso o granulado da Nutrafin há anos. Por vezes tenho experimentado outros. A ultima vez que o fiz morreram-me quatro ou cinco peixes. Moral da historia: se uma coisa funciona para si em aquariofilia então optimo, não mude. O granulado da Nutrafin tem o problema de inchar com a água. Em tempos molhava-o primeiro em água durante alguns minutos antes de o dar aos peixes. Há anos que me deixei disso. Vai como está, os incubadores bocais têm o habito de guardar esta comida no saco bocal e depois vão engolindo-a nas calmas. Pouco depois de os alimentar, todos peixes parecem ter ovos na boca, incluindo os machos. Só dou comer aos peixes uma vez por dia e sempre pouco. O Malawi é um habitat relativamente pobre em alimento, lá os peixes estão acostumados a comer pouco. Penso que a vida curta que alguns espécimens apresentam poderá estar relacionada com comida em excesso. No meu caso, os Malawi mais antigos que mantenho são um casal de Maylandia estherae com 5 anos e ainda em reprodução. 4- Os peixes O Lago Niassa é um mundo mas o nosso aquário nem por isso. I- A primeira preocupação deve ser que os peixes não se matem uns aos outros Não misturar espécies muito agressivas com espécies muito pouco agressivas. REcordo que o tamanho MÍNIMO de aquário que eu aconselho são 400 litros. Se tem muito mais espaço que isso então não se preocupe: a partir de 2.5 m e de 800 litros apenas há que evitar os predadores MUITO GRANDES. Por motivos óbvios. Espécies muito agressivas são geralmente os Melanochromis e alguns outros peixes de "formato desportivo", incluindo o grupo dos Pseudotropheus elongatus. (Nem todos, os ornatus não são muito agressivos). II- A segunda preocupação deve ser a de evitar hibridos - Não misturar peixes de populações diferentes da mesma especie: Por exemplo, um Maylandia zebra "Chilumba" com um Maylandia zebra "Nkhata Bay" - Não misturar peixes parecidos, por exemplo: Os Labeotropheus, incluindo o trewavasae e fuelleborni Peixes do complexo "zebra" Peixes do complexo "tropheops" Aulonocaras Muitos dos Copadichromis Etc. - Manter sempre um grupo para cada espécie, entre 5 e 8 elementos, com machos e fêmeas. Os machos devem ter espaço para criarem territórios. Se isso não acontecer retirar a especie (ou retirar uma das especies mais dominantes). III -A terceira preocupação deve ser a estética: conseguir um equilibro de cor. Acontece com frequencia um dado aquariofilista gostar sobretudo de peixes azuis e acabar por manter quase tudo azul: fryeri, azureus, Aulocanaras stuartgranti, demasoni e até mesmo as populações azuis de Labeotropheus trewavasae... Outros perferem os peixes listados e é um ver se te avias com Maylandia zebras, Cynotilapias e Pseudotropheus a montes. Outros ainda perferem os peixes amarelos... No meu caso tive um grave problema com peixes muito escuros, a tal ponto que parecia faltar a luz no aquário... tive que apostar em callainos, saulosi e outros peixes claros para repor o equilibrio mas ainda hoje mantenho um tom geral demasiado escuro. Para tornar o aquário esteticamente atractivo e interessante de observar convém assim escolhermos peixes diferenciados: em termos de cor, padrões, formato e mesmo comportamento (se tivermos espaço para isso). Há uma cor que é rara nos malawi: O vermelho. Podemos obtê-lo indo buscar uma espécie ao Victoria (muitos Haplochromis são vermelhos) ou podemos obtê-lo indo buscar uma espécie à áfrica ocidental: os peixes-joia. 5- A filtragem Quanto mais melhor. Os ciclideos do Malawi são peixes que precisam de MUITA filtragem, em especial de filtragem biológica. Há quem diga, com razão, que o sucesso em aquários do Malawi está dependente da filtragem. Arranje o melhor sistema de filtragem que puder pagar ou que conseguir fazer. 6- A manutenção Mudanças de água quinzenais: nunca mais de um quarto da água: Por vezes a água da torneira apresenta adictivos estranhos e, após uma mudança de água já me tem acontecido ter varias mortes, afectanto apenas uma ou duas especies. Mudando só um quarto da água estamos mais protegidos. 7- A temperatura Se queremos reproduzir ou fazer os peixes jovens crescer então 27-28 C, se queremos que os peixes durem mais que um ano ou dois então 23-24 C. Eu faço um ciclo de verão e outro de inverno. De verão a temperatura chega aos 27, mesmo sem aquecimento, de inverno fica-se pelos 21, mesmo com aquecimento. Os meus peixes praticamente não se reproduzem de inverno mas passam o verão inteiro com a boca cheia. Espero que estas dicas ajudem. Miguel1 point
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Olá amigos, frequentemente surgem inúmeras dúvidas relativas à montagem de um aquário para ciclídeos africanos do Lago Malawi, principalmente aos iniciados nesta área tão fascinante. Por forma a dissipar algumas dessas dúvidas e tornar mais simples a montagem e futura manutenção desses aquários, deixo aqui algumas dicas relativas a este biótopo: Aquário Os ciclídeos do Lago Malawi são peixes cuja sociabilidade (factor comportamento/agressividade) aliada a uma forte personalidade não pode de forma alguma ser desprezada. Para combatermos da melhor forma esta questão, é aconselhável um aquário com um mínimo de 120cm de frente, sendo igualmente importante a largura do mesmo (mínimo de 40cm), que determina por conseguinte a sua base e que irá permitir alguma maneabilidade no que diz respeito à decoração a utilizar. Tal não significa que não possam ser utilizados aquários com frentes mais curtas, optando nestes casos por um aquário monoespécie, por exemplo com um trio composto por MachoxFêmeaxFêmea. Nestes casos, para evitar problemas futuros, a escolha de espécies mais pacíficas é de considerar. Substrato Uma vez que os parâmetros químicos da água de um biótopo Malawi são muito específicos, é importante colocarmos um substrato que nos permita de alguma forma elevar essa química da água para os valores desejados. Nem todos nós conseguimos obter um PH e uma dureza de água elevada a sair directamente da torneira, pelo que será mais simples se optarmos de imediato por um substrato calcário. Desde areia coral, seixos calcários que se encontram facilmente junto ao mar, pedaços de coral de maior granulometria, a solução mais económica é sem dúvida alguma a areia de praia. Deve ser retirada junto à beira-mar porque já vem praticamente lavada (e retirada de uma praia que se conheça minimamente o índice de poluição). Desta feita, basta chegar a casa e lavá-la uma ou duas vezes para que fique pronta de imediato a colocar no aquário. É frequente surgirem algumas dúvidas relativas ao uso deste tipo de areia, uma vez que é susceptível de danificar o sistema de filtragem do aquário. Esse problema é facilmente resolvido, bastando para isso colocarmos o tubo de aspiração de água um pouco mais acima e afastado do fundo. Decoração A decoração de um aquário Malawi depende essencialmente das espécies que iremos escolher. Consabido é que os ciclídeos africanos são divididos em Mbunas (Peixe-de-rocha) e Non-Mbunas (incluindo-se nesta categoria os Peacoks e Haplochromis). Se optarmos por um aquário apenas de Mbunas, é extremamente importante que a decoração inclua algumas rochas com inúmeros buracos que irão determinar o comportamento destes peixes depois de verem os seus territórios já definidos. Se por outro lado optarmos por um aquário de Non-Mbunas, por exemplo de Aulonocaras, estas preferem zonas mais arenosas em detrimento dos rochedos. Os aquários mesclados, com mbunas e non-mbunas, revestem-se de uma decoração rochosa, seguida de uma zona extensa de areia e com algumas plantas. Aquecimento A regra normalmente utilizada na aquariofilia indica-nos que o ideal será 1watt por cada litro de água. Assim sendo, para um aquário com um volume útil de 200 litros devemos utilizar um termóstato de 200Watt. Iluminação O factor luminosidade num biótopo africano não se reveste de tanta importância quanto seria de esperar num outro biótopo de água doce. Na realidade, a iluminação nestes aquários serve essencialmente para realçar a cor/tonalidade dos peixes e fortalecer algumas plantas que por ventura venhamos a colocar no aquário e que, mesmo essas, serão pouco exigentes no que diz respeito a luminosidade. Desta forma, para um aquário de 240 litros úteis, qualquer coisa como 60-70W é mais do suficiente. O tipo de lâmpadas varia desde as Dayligth até às Actínicas (com um espectro mais azulado e que favorece a tonalidade de algumas espécies de ciclídeos). Sistema de Filtragem A filtragem num aquário de ciclídeos africanos é um dos factores mais importantes para a correcta manutenção do mesmo. Por norma, os ciclídeos do Malawi (principalmente quando já são adultos) sujam muitíssimo a água do aquário que rapidamente se deteriora. Exactamente por isso, e porque neste tipo de aquários onde a alcalinidade é muito elevada a amónia pode ser fatal, é aconselhável a utilização de um filtro exterior que tenha no mínimo um caudal de 5 vezes por hora o volume do aquário. A título de exemplo, para um aquário com um volume real/útil de 240 litros é aconselhável um filtro que faça pelo menos 1200litros/h. Em conjugação com o filtro exterior, a colocação de uma Power-Head (cabeça motorizada) no lado oposto à saída do filtro é uma excelente aquisição. Para além de permitir uma maior circulação de água à superfície, e por conseguinte uma maior oxigenação da água do aquário, estas cabeças motorizadas são passíveis de efectuarem uma filtragem mecânica (bastando acoplar uma espoja por baixo da Power-Head) auxiliando desta forma o filtro exterior. Para além do mais, em aquários completamente fechados, será uma preciosa ajuda no combate às elevadas temperaturas que se fazem sentir no verão e que fazem disparar a temperatura da água do aquário. Parâmetros químicos da água Com uma química da água muito específica, à semelhança de outros lagos africanos, os valores ideais a atingir num aquário de biótopo Malawi são os seguintes: PH: 7.5 a 8.5º GH: entre os 4 e os 6 dH KH: entre os 6 e os 8 dH Os valores indicados são os desejáveis para equiparação com a água existente no Lago Malawi. Flora A flora num biótopo africano, principalmente no que diz respeito a ciclídeos do Malawi, é um assunto que gera alguma discórdia no seio da aquariofilia. No entanto, volto a reiterar a minha posição neste assunto de que é possível de facto manter algumas plantas em condições razoáveis neste biótopo. Para tal, basta que tenhamos algum cuidado na escolha da flora e proceder a uma fertilização quinzenal da mesma. As plantas mais indicadas para estes aquários, não só pela sua fraca exigência ao nível da luminosidade mas também pela grande resistência à alcalinidade que se faz sentir nestes biótopos, são as Valisnérias Gigantea, Anúbias var. Barteri e Nana, Fetos de Java e algumas Echinodorus. Administrando uma dieta alimentar equilibrada aos ciclídeos africanos, conseguimos poupar as nossas plantas dos seus ataques fortuitos. À semelhança do que acontece em toda a aquariofilia, é conveniente que depois da montagem do aquário seja respeitado o tempo necessário para que se complete o ciclo do azoto. Por norma, ao fim de 3 semanas de “ciclagem” chega a altura de colocarmos em segurança os nossos ciclídeos africanos. A compatibilidade entre espécies é um factor de extrema importância nesta fase, pois será a partir deste momento que os peixes começam a estabelecer os seus territórios, a criar as suas inimizades, a crescer e a reproduzir-se. Se não existir ponderação na escolha de espécies, o equilíbrio desejado nunca mais será atingido e a manutenção deste biótopo irá revelar-se um autêntico fracasso… Um abraço,1 point