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  1. Miguel Simões

    Miguel Simões

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  2. Hugo Sousa Photography

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  3. João Branquinho

    João Branquinho

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  1. Olá sTeVe-, bem-vindo(a) ao fórum! sTeVe- juntou-se à nossa comunidade no dia 08/21/24. Ver membro
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  2. Boas Hugo Sousa Bem vindo novamente ao Fórum. Está quase tudo dito pelo @JoseCarlosMarques mas eu quero acrescentar mais uma coisa,o ciclo do azoto para ficar completo dura um mês apartir do dia em que se monta o aquário,se começares bem tens todas as possibilidades de a coisa vir a correr melhor. Fazer o ciclo do azoto com animais dentro não,por favor. Saudações
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  3. Obrigado pela resposta rápida! tenho andado a ler de tudo um pouco, e descobri que já se colam plantas aos adereços (wow). Muito bom! Tinha ficado com a ideia de que para se iniciar o ciclo se devia ter 1 ou 2 animais para se começar a produzir (xixi e cocó), mas podendo adicionar "artificialmente" as bactérias, obvio que se prefere esse método! Perfeito. Já percebi também que não valem a pena meio tanque, que podemos logo começar com tanque completo e com as plantas todas. OK. O filtro já foi de leitura por aqui. Gostei destes modelos e pelo que fui vendo em Youtubes e análises. Vou começar a adquirir o equipamento e o hardscaping para ver se começo então a trazer à vida o projecto. Sim, sou fotografo 🙂 Tb és? Ou quem mais é?
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  4. Não! Por favor, não faças isso. Os animais só vão sofrer. Até podem sobreviver, mas vão certamente sofrer. O que deves fazer, na minha opinião, é montar todo o hardscape, plantar todas as plantas que queres ter, encher o aquário (na totalidade... encher apenas até meio não te trás nenhuma vantagem), ligar o filtro e as luzes (com menos intensidade no início, para evitar o aparecimento de algas) e esperar até o ciclo do azoto estar completo. Durante a primeira semana, trocas de água diárias... na segunda semana, de dois em dois dias... na terceira, de três em três... e depois uma vez por semana, até os parâmetros da água estarem estabilizados. Só nessa altura deves incluir os vivos. Existem outras formas de fazer o ciclo... a mais fácil para ti seria tratar do hardscape, encher o aquário de água e deixar o filtro a funcionar, com a luz apagada, durante cerca de um mês. Depois tiras toda a água, introduzes as plantas, enches novamente o aquário e esperas uns dias (uma semana para ter a certeza que tudo está bem) para introduzir os vivos. Chama-se Dark Start, e ajuda-te a poupar na conta da água porque não tens que fazer as mudanças que falei em cima... podes procurar vídeos sobre esse método no Youtube. Para apressar o processo podes introduzir bactérias nitrificantes, que podes comprar numa qualquer loja de aquariofilia, ou ir introduzindo um ou dois flocos de comida de peixe por dia. Boa escolha de filtro! Eu tenho um e recomendo. Em termos de preço/qualidade, não consegui encontrar melhor. E bem vindo de volta ao hobby 🙂 . Mais um fotógrafo por cá, segundo o que percebo pela tua imagem de perfil. Eheh.
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  5. Água Doce: Tratamento da Água Água Canalizada Muitas pessoas usam água da torneira no aquário; é mais barata e fácil de usar. Infelizmente (para os aquariofilistas), as companhias da água adicionam químicos à agua de modo a torná-la segura para beber (e.g., cloro, cloramina para matar as bactérias). Mais recentemente, preocupações acerca da água em velhos tubos de chumbo provocou que se começasse a adicionar químicos que aumentam o pH à água (porque o chumbo dissolve-se menos em água alcalina). Consequentemente, a água da torneira tem de ser especialmente tratada antes de ser utilizada com segurança em aquários de peixes. Outro problema potencial tem a ver com as variações nas propriedades químicas do fornecimento de água ao longo do tempo (e.g., mês a mês). Algumas zonas não têm água suficiente, vendo-se assim obrigadas a comprar água a zonas vizinhas em tempo de escassez. Se essa água tiver propriedades químicas diferentes (e.g. dureza), a química da água da torneira vai também variar. Como exemplo comum, altos níveis de bactérias são um problema maior no Verão do que no Inverno, especialmente em climas quentes. Em consequência, não é invulgar as companhias usarem mais cloro nos meses de Verão para manter as bactérias sob controlo. Até mesmo os factores como o tempo local podem ter impacto; fortes chuvas podem ter como causa uma baixa na dureza do seu fornecimento de água à medida que os reservatórios locais se enchem. Em geral o cloro e a cloramina são os dois aditivos que causam maiores problemas. Note que estas duas substâncias são MUITO DIFERENTES! Assegure-se que sabe o que existe na água da sua torneira e trate-a de forma correcta. Cloro Nos EUA, as orientações exigem que a água da rede em qualquer torneira contenha uma concentração mínima de cloro de 0,2ppm, reduzindo assim a concentração de bactérias (estas podem exigir mais do que 0.2 ppm de cloro para serem mantidas sob controlo). Dado que o cloro se decompõe com o tempo, a concentração de cloro que surge em sua casa é menor do que a que é colocada na origem. Assim a concentração exacta na torneira depende da distância do abastecimento, quanto tempo demora a chegar do abastecimento a sua casa, quanto cloro é inicialmente adicionado. O cloro em altas concentrações é fatal para os peixes; em baixas concentrações perturba os peixes danificando-lhes as guelras. Concentrações tão baixas como 0.2-0.3 ppm matarão a maioria dos peixes bastante depressa. Para prevenir perturbações as concentrações máximas admissíveis são da ordem de 0.003 ppm. Felizmente o cloro pode ser facilmente removido da água através do químico tiosulfato de sódio, disponível em lojas de peixes nas mais variadas marcas. O tiosulfato de sódio neutraliza o cloro instantaneamente. Note que existem muitos produtos de "tratamento de água" publicitados como "torna a agua da torneira segura". Leia os rótulos cuidadosamente. Inevitavelmente, todos os que neutralizam o cloro contém tiosulfato de sódio, mais outras substâncias que podem ou não ser úteis. Se a sua água contém apenas cloro (ao contrário da cloramina), tiosulfato de sódio é tudo o que precisa. O tratamento com um custo mais eficiente consiste numa gota por cada 4 litros de água. Muitos outros tratamentos são muito mais caros a longo prazo; podem requerer um colher de chá (ou mais) por cada 4 litros! O cloro é relativamente instável na água, escapando-se para a atmosfera por si próprio. A água num balde (ou aquário) com adequada circulação (e.g. filtro ou pedra difusora) ficará sem cloro ao fim de 24 horas ou menos. Muitas pessoas na net dizem que não fazem qualquer tratamento à água da torneira sempre que efectuam mudanças parciais de água. Tenha em atenção que, embora os peixes não exibam APARENTEMENTE sinais de doença, isso não significa que o cloro não esteja a afectar os peixes. O nível de perturbação depende do nível de cloro introduzido no aquário, que depende de muitos outros factores (incluindo a percentagem de água adicionada). Dado que os removedores de cloro são tão baratos a segurança que fornecem não deve ser desprezada. Cloramina Um dos problemas ao usar cloro para tratar a agua é que este se decompõe muito rapidamente. Outra preocupação com o uso de cloro é que podem surgir, na associação com certas matérias orgânicas, trialometanos, uma família de cancerígenos. Consequentemente, muitas companhias mudaram do cloro para a cloramina. A cloramina é um composto que contém cloro e amónia, é muito mais estável do que o cloro. A cloramina coloca duas significativas dores de cabeça aos aquariofilistas. Primeiro, os únicos produtos neutralizadores de cloro, do tipo tiosulfato de sódio, só neutralizam a parte de cloro, deixando o problema maior: a mortal amónia. As consequências podem ser devastadoras para os peixes. Embora o filtro biológico do aquário converta (eventualmente) a amónia em nitratos, o tempo que demora a fazê-lo pode ser superior à capacidade de resistência dos peixes. O segundo problema está relacionado com as mudanças de água parciais. Uma das principais razões para efectuar mudanças parciais de água regulares prende-se com a remoção de nitratos que se acumulam. Se a água de substituição contém amónia, está a colocar o azoto novamente no aquário e é impossível reduzir os nitratos abaixo da concentração da torneira. Felizmente, as concentrações da água da torneira são relativamente baixas (1 ou 2 ppm); você terá provavelmente uma concentração muito superior no aquário. A cloramina pode ser neutralizada com segurança através de produtos como Amquel, que neutralizam ambos os compostos, a amónia e o cloro, das moléculas de cloramina. A amónia neutralizada ainda será convertida para nitritos e nitratos via filtro biológico. Outro método de neutralizar o cloramina é envelhecer a água à medida que se faz filtragem biológica. Por exemplo, arranje um contentor de lixo (plástico) de tamanho apropriado, encha-o de água, elimine o cloro com tiosulfato de sódio, e então ligue um filtro biológico já estabelecido. Tal como no seu aquário, o filtro biológico converte a amónia em nitrato, após o que pode ser adicionada ao seu aquário com segurança. Note: é necessário juntar tiosulfato de sódio para neutralizar o cloro; senão o cloro mata as bactérias do filtro biológico. Em alternativa, a amónia pode ser removida filtrando a água através de zeolite ou carvão activado antes de a adicionar ao seu aquário. Nota: há notícias divergentes sobre o sucesso deste método). Se tiver experiências concretas (positivas ou negativas), por favor avise a equipa de manutenção desta FAQ. Outras impurezas da água a que deve estar atento Além dos aditivos descritos acima (cloro e cloramina), a água canalizada pode conter outros elementos que o aquariofilista precisará de conhecer. A água em alguns locais contém realmente nitratos. Noutros locais, a água contém elevadas concentrações de fosfatos (1ppm ou mais). Elevada concentração de fosfatos tem sido ligada a problemas com algas. Uma estratégia de controle de algas pode exigir a remoção de fosfatos. Altos níveis de ferro (1ppm ou mais) também têm sido ligados à ameaça das algas. Consulte a secção algas desta FAQ para mais detalhes. Como saber quais os aditivos usados que a sua companhia de água local O mais simples é perguntar a quem sabe. Uma loja de peixes local (se pertence ao mesmo concelho) deve ser capaz de o informar. Alternativamente, telefone para o escritório da companhia de água. Peça para falar com o "químico da água", diga-lhe que é um aquariofilista e que quer saber quais são os valores do pH, GH e KH da sua água, bem como a variação das características da água ao longo dos meses. Por fim (nos EUA) se quer mesmo detalhes, peça-lhe para lhe mandarem uma cópia do relatório periódico que fornecem à EPA. Contém uma lista detalhada e exacta do que a sua água contém e em que concentrações (e.g. ferro. nitratos, fosfatos, etc.). Por lei, o relatório está disponível para inspecção publica. Água do Poço Pode ser que tenha acesso à água de poço ou furo em vez de água da rede municipal. Uma vantagem é que não tem de lidar com cloro ou cloramina. Por outro lado, a água de poços é frequentemente muito mais dura do que a água disponível através de serviços locais. Além disso a única forma de saber a sua composição (GH, KH, etc.) é efectuar testes. Em alternativa há empresas que efectuam análises detalhadas do seu conteúdo embora essas análises possam ser dispendiosas. Um dos problemas ao usar água de poços é que frequentemente contém altas concentrações de gases dissolvidos (que podem ser perigosos para os peixes). Por exemplo, a água de poços está frequentemente saturada com CO2, o que baixa o seu pH. Uma vez o CO2 libertado, o pH aumentará. Os peixes não devem estar sujeitos a tais flutuações temporárias do pH. Por uma questão de segurança, areje a água de poços convenientemente várias horas antes de a adicionar ao seu aquário. Cumprimentos, Autor: FAQ http://fins.actwin.com/mirror/pt/begin-tapwater.html
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  6. ANUBIAS M-Anubias barteri - Anubias barteri M-Anubias barteri 'marble' - Anubias barteri 'marble' M-Coffee leaf anubias - Anubias barteri v. 'coffeefolia' M-Anubias barteri v. 'glabra' - Anubias barteri v. 'glabra' A-Golden nana - Anubias barteri v. 'nana golden' A-Anubias nana - Anubias barteri v. 'nana' M-Narrow leaf nana - Anubias barteri v. 'nana narrow leaf' A-Petite nana - Anubias barteri v. nana 'petite' B-Hastifolia - Anubias hastifolia B-Barteri Round Leaf - Anubias barteri v. ‘Round Leaf’ B-Gigantea - Anubias gigantea B-Congensis - Anubias congensis B-Lanceolota - Anubias lanceolota M-Gracilis - Anubias gracilis M-Anubias Barteri v Angustifolia - Anubias barteri v angustifolia M-Caladiifolia -Anubias barteri v Caladiifolia M-Anubias Afzelli - Anubias afzelli CRYPTOCORYNE M-Crypt Affinis - Cryptocoryne affinis B-Crypt Aponogetifolia - Cryptocoryne aponogetifolia B-Crypt Balansae - Cryptocoryne balansae M-Crypt Becketii - Cryptcoryne becketii M-Crypt Lutea - Cryptocoryne lutea F-Micro Crypt - Cryptocoryne petchii F-Pygmy Crypt - Cryptocoryne pygmaea B-Crypt retrospiralis - Cryptocoryne retrospiralis B-Crypt spiralis - Cryptocoryne spiralis M-Crypt Walkeri - Cryptocoryne walkeri M-Crypt Wendtii - Cryptocoryne wendtii M-Crypt Willisi - Cryptocoryne willisi FLUTUANTES B/FL-Hornwort - Ceratophylum demersum B/FL-Watersprite - Ceratopteris thalictroides B/FL-Brazilian Pennywort - Hydrocotyle leucocephala FL-Duckweed - Lemna minor B/FL-Parrots Feather - Myriophyllum aquaticum FL-Red Root Floater - Phyllanthus fluitans FL-Giant Slavinia - Salvinia molesta FL- Limnobium Laevigatum MUSGOS E MICROSORUM A-Marimo Ball- Aegagropila linnaei B-African Water Fern - Bolbitis heudelotii B-Watersprite - Ceratopteris thalictroides A-Pheonix Moss - Fissidens fontanus A-Singapore Fissidens-Fissidens sp. "Singapore" A-Zipper Moss - Fissidens zippelianus A-Willow Moss - Fontinalis antipyretica M-Wavy Leaf Java Fern- Microsorum pteropus undulata M-Tropica Java Fern-Microsurm pteropus 'tropica' M-Philippine Java Fern - Microsorum pteropus 'Philippine' M-Java Fern - Microsorum pteropus M-Red Java fern - Microsorum pteropus "red" M-Windelov Java Fern - Microsorum pteropus 'Windelov' M-Narrow Leaf Java Fern - Microsorum pteropus v. 'narrow leaf' M-Needle Leaf Java Fern- Microsorum pteropus 'needle leaf' A-Pellia - Monosolenium tenerum A-Mini Pellia - Riccardia chamedryfolia A-Round Pellia - Süßwassertang A-Flame Moss - Taxiphyllum alternans A-Java Moss - Taxiphyllum barbieri A-Peacock Moss - Taxiphyllum sp. 'peacock' A-Taiwan Moss - Taxiphyllum sp. A-Singapore Moss - Vesicularia dubyana A-Christmas Moss - Vesicularia montagnei A-Erect Moss - Vesicularia reticulata F-Water Clover - Mariselia minuta F-Marsilea hirsuta F-Four Leaf Clover - Mariselia quadrifolia PLANTAS DE CAULE B-Waterwheel Plant - Aldrovanda vesiculosa B-Bacopa - Bacopa caroliniana B-Moneywort - Bocapa monnieri B/FL-Hornwort - Ceratophylum demersum B/F-LWatersprite - Ceratopteris thalictroides B/F-LAnacharis - Egeria densa B-American Waterweed- Elodea canadensis B-Stargrass - Heteranthera zosterifolia B/FL-Brazilian Pennywort - Hydrocotyle leucocephala M-Water Pennywort - Hydrocotyle ranunculoides B-Ceylon Hygro - Hygrophila polysperma 'Ceylon' B-Giant Hygro - Hygrophila corymbosa B-Water Wisteria - Hygrophila difformis B-Green Hygro - Hygrophila polysperma B-Sunset Hygro - Hygrophila polysperma 'Rosanervig' B-Dwarf Ambulia - Limnophila sessiliflora B-Red Ludwigia- Ludwigia repens B/FL-Parrots Feather - Myriophyllum aquaticum B-Guppy Grass - Najas guadalupensis B-Rotala Indica - Rotala indica B-Rotala Rotundifolia - Rotala rotundifolia B-Rotala Rotundifolia sp. Green - Rotala rotundifolia sp. 'Green' B-Combomba - Combomba carolina LEGENDA: B = Background do layout M = parte mediana / central do layout F = parte frontal do layout FL = flutuantes A = podem ficar em qualquer lugar Lista cortesia de: The Planted Tank Fotografias retiradas e tratadas e adaptadas através de pesquisa na NET (O Google é nosso amigo!) por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016 © É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A PUBLICAÇÃO DE TODO O CONTEÚDO AQUI PUBLICADO NOUTROS CONTEXTOS, SOB PENA DE ACÇÃO JUDICIAL.
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  7. Ciclo do Azoto & Síndrome do Novo Aquário O que é o Ciclo do Azoto? Tal como todas as criaturas vivas, os peixes libertam excrementos (xixi e cócó). Estes compostos à base de nitrogéneo decompõem-se em amónia (NH3),que é altamente tóxica para a maioria dos peixes. Na natureza, o volume de água por peixe é extremamente alto, e os resíduos diluem-se para baixas concentrações. No aquário, ao contrário, pode demorar tão pouco como algumas horas para que as concentrações de amónia atinjam níveis tóxicos. Quanta amónia é demais? A resposta rápida é: se um kit de teste é capaz de a medir, já é demais (i.e. está em concentrações que pode prejudicar os peixes). Considere acções de emergência (mudanças de água, zeólitos, argila) para reduzir o perigo. (uma discussão mais detalhada da toxicidade da amónia está mais à frente nesta secção.) Falando em termos de aquários, o "ciclo do azoto" (mais precisamente, o ciclo de nitrificação) é o processo biológico que converte a amónia noutros, relativamente inofensivos, compostos de azoto. Felizmente, existem bactérias que fazem esta conversão para nós. Algumas espécies convertem amónia (NH3) para nitritos (NO2-), enquanto outras convertem os nitritos para nitratos (NO3-). Assim "fazer o ciclo do o aquário" refere-se ao processo de estabelecer colónias de bactérias no substrato filtrante que convertem amónia -> nitritos -> nitratos. As espécies desejáveis de bactérias nitrificadoras estão presentes em todo o lado (e.g. no ar). Portanto assim que tiver amónia no aquário é apenas uma questão de tempo antes que as bactérias desejáveis estabeleçam uma colónia no substrato do seu filtro. A melhor maneira de conseguir isto é colocar um ou dois (ênfase no UM ou DOIS) peixes resistentes e baratos no seu aquário. Os detritos dos peixes contém amónia da qual as bactérias vivem. Não dê comida a mais! Mais comida significa mais amónia! Sugestões para algumas espécies são: peixes dourados comuns (para tanques de água fria), zebras, barbos para tanques de água quente e peixes donzela em aquários de água salgada. Durante o processo de ciclo, os níveis de amónia vão subir e depois repentinamente baixar à medida que as bactérias formadores de nitritos se estabelecerem. Dado que as bactérias formadoras de nitrato só começam a aparecer quando houver nitritos presentes em quantidade suficiente, os níveis de nitrato vão disparar (à medida que a amónia acumulada é convertida), continuando a subir à medida que a amónia produzida é convertida em nitritos. Uma vez as bactérias formadoras de nitratos estejam estabelecidas, os níveis de nitritos vão cair, os níveis de nitratos vão subir, e o aquário está em ciclo. O seu aquário estará totalmente em ciclo assim que haja produção de nitratos (e os níveis de amónia e de nitritos sejam zero). Para determinar quando o ciclo está completo, compre os kits de teste apropriados (veja a secção de Test Kits) e meça os níveis, ou leve uma amostra de água à loja de peixes deixando-os efectuar os testes por si (talvez por uma pequena quantia). O processo de ciclo demora normalmente entre 2 a 6 semanas. A temperaturas abaixo de 21C, demora mais a fazer o ciclo do aquário. Em comparação com outros tipos de bactérias, as bactérias nitrificadoras crescem lentamente. Em condições óptimas, são precisas 15 horas para uma colónia duplicar de tamanho! Muitas vezes é possível acelerar o tempo de ciclo. Alguns procedimentos comuns são descritos mais abaixo nesta secção. Cuidado: EVITE A TENTAÇÃO DE COMPRAR MAIS PEIXES ATÉ QUE O SEU AQUÁRIO TENHA EFECTUADO O CICLO COMPLETO! Mais peixes significam maior produção de amónia, prejudicando o seu bem estar e provavelmente causando mortes. Uma vez atingidos níveis de amónia altamente prejudiciais ou tóxicos, o seu aquário sucumbiu ao "Síndroma do aquário novo", o aquário ainda não está totalmente em ciclo e a amónia acumulada tem concentrações letais para os peixes. Quanta amónia é demais? Num aquário estabelecido, a amónia não deve ser detectada usando os test kits comuns, disponíveis nas lojas. A presença de níveis detectáveis indica que o iltro biológico não está a trabalhar em condições, ou porque o aquário ainda não estabilizou completamente, ou porque o filtro não está a funcionar de forma adequada (e.g. demasiado pequeno para a carga de peixes, entupido, etc.) É imperativo que trate do problema (o filtro) conjuntamente com os sintomas (altos níveis de amónia). A concentração letal para os peixes varia entre espécies; algumas são mais tolerantes do que outras. Além disso, outros factores, tais como a temperatura da água e a química têm um papel importante. Por exemplo, a amónia (NH3) muda continuamente para amoníaco (NH4+) e vice-versa, com as concentrações relativas de cada um dependendo da temperatura da água e do pH. A amónia é extremamente tóxica: o amoníaco é relativamente inofensivo. A altas temperaturas e pH, há mais azoto na forma de amónia do que com um baixo pH. Os test kits comuns medem a amónia total (amónia + amoníaco) sem distinguir entre as duas formas. O quadro seguinte dá-nos a quantidade máxima de amónia-N em mg/L (ppm) que pode ser considerada segura a uma dada temperatura e pH. De novo, note que um aquário com um filtro biológico estabelecido não terá amónia detectável; este quadro é apenas para fins de emergência. Se os seus níveis se aproximam ou excedem os níveis mostrados, tome medidas de emergência IMEDIATAMENTE Temperatura da água pH 20C(68F) 25C(77F) ______________________________ 6.5 15.4 11.1 7.0 5.0 3.6 7.5 1.6 1.2 8.0 0.5 0.4 8.5 0.2 0.1 Minimize o stress dos peixes durante o ciclo Se os níveis de amónia se tornarem altos durante o processo de ciclo devem ser tomadas medidas correctivas de modo a prevenir a morte dos peixes. Provavelmente será necessário efectuar uma sequência de mudanças parciais de água, diluindo a amónia para níveis seguros. Como medida de precaução final, vários produtos comerciais (i.e. "Amquel ou "Amno-Lock") neutralizam com segurança a toxicidade da amónia. Amquel não remove a amónia, apenas neutraliza a sua toxicidade. Filtragem biológica é sempre necessária para converter a amónia (neutralizada) em nitritos e nitratos. Assim, adicionando Amquel, a amónia produzida pelos peixes é neutralizada instantaneamente, no entanto ainda permite a continuação do ciclo do azoto. Usar Amquel durante a fase de ciclo tem, no entanto, uma significante desvantagem. Amquel e produtos similares podem provocar falsas leituras em test kits, tornando difícil determinar exactamente quando o ciclo se completou. Veja a secção test kits para mais detalhes. Também é possível fazer o ciclo de um aquário sem adicionar peixes. O papel dos peixes no processo de ciclo é apenas a produção constante de amónia; o mesmo efeito consegue-se adicionando formas químicas de amónia manualmente (e.g. cloreto de amoníaco). No entanto é uma pouco mais complicado do que usar peixes porque a química da água precisa de ser controlada mais de perto de modo a adicionar a quantidade certa de amónia diariamente. Acelerando o processo de ciclo O ciclo do azoto pode ser acelerado ou ter uma boa ajuda de diversas maneiras. Infelizmente requerem o acesso a um aquário já estabelecido, o que um aquariofilista principiante pode não ter disponível. A ideia principal é encontrar um aquário já estabelecido, tirar algumas das bactérias e colocá-las no novo aquário. Muitos filtros têm uma esponja ou lã no interior, à qual as bactérias nitrificantes aderem. Colocando todo ou parte desse conteúdo (proveniente de um aquário estabelecido) no interior do filtro do novo aquário acelera um pouco as coisas. Se o aquário já estabelecido usa um filtro de fundo, as bactérias nitrificadoras aderem ao areão. Leve algum do areão (uma chávena ou mais) e suspenda-o, embrulhado num saco de pano, dentro do seu filtro (se possível), ou disponha-o por cima do areão do aquário novo (se este tiver um filtro de fundo). Se tiver um filtro externo, de esponja ou de canto, ligue-o a um aquário estabelecido e deixe-o funcionar durante mais ou menos uma semana. As bactérias na água irão estabelecer uma colónia no novo filtro. Após uma semana mude o filtro, já "cultivado", para o novo aquário. Ultimamente, produtos que contêm colónias de bactérias nitrificadoras estão disponíveis nas lojas de animais (e.g. "Fritz", "Bio-zyme", "Cycle"). Em teoria, adicionar bactérias acelera o processo de colonização. A experiência na "net" com estes produtos tem sido contraditória: algumas pessoas têm sucesso, enquanto outras avisam que não funciona de todo. Em princípio, tais produtos deveriam funcionar bem. No entanto, as bactérias nitrificadoras não conseguem viver indefinidamente sem oxigénio e alimento. Assim, a eficácia do produto depende da sua frescura e pode ser afectada por uma má utilização (e.g. sobreaquecimento). Infelizmente, estes produtos não vêm com data de embalagem, assim não há forma de saber a idade que têm. Algumas (não muitas) lojas de aquários fornecem aos compradores uma chávena de areão de um aquário já estabelecido. Uma palavra de cuidado é apropriada nesta altura. Devido à natureza do negócio, os aquários das lojas muito provavelmente contêm agentes patogénicos indesejáveis (bactérias, parasitas, etc.), não quer certamente inseri-los num aquário já em ciclo. Para alguém que está a montar o seu primeiro aquário, no entanto, todos os peixes serão provavelmente comprados nessa mesma loja, assim o perigo é relativamente pequeno, dado que os novos peixes já estiveram expostos aos mesmos agentes patogénicos. Se possível faça o ciclo com bactérias que não sejam provenientes de um aquário de uma loja. Claro que há muitas variações ao que foi dito que também funcionam. No entanto, é um pouco difícil dar uma receita exacta que funcione de certeza. O melhor é usar uma atitude conservadora e não adicionar peixes muito rapidamente. Além disso, teste a água para se certificar que os nitratos estão a ser produzidos, eliminando o trabalho de adivinhar quando o seu aquário está em ciclo. Cumprimentos, Autor: FAQ http://fins.actwin.com/mirror/pt/begin-cycling.html
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  8. O INÍCIO NA AQUARIOFILIA Muitos de nós já vimos aquários lindos de morrer, muito bem tratados e lentamente o bichinho de ter um aquário começou a crecer. Este pequeno manual destina-se a todos os que já tendo o bichinho não sabem muito bem como iniciar e que equipamento precisam. Este manual deve ser complementado com a preciosa ajuda fornecida por este site Comecemos então pelo básico: Aquário O aquário quer-se o maior que o nosso orçamento possa comprar. O tamanho aceitável do aquário para se iniciar este fantástico hobby ronda os 60cm. Um aquário de 60 cm não ocupa muito espaço, não é muito pesado, não fica demasiado caro e fundamentalmente é mais simples de manter estável e com os seus habitantes felizes. Filtros Os peixes, como qualquer ser vivo têm necessidade de um ambiente limpo e livre de poluição. Num aquário o responsável por manter a água em condições é o filtro, que deve ter uma capacidade em L/h de cerca de 2 a 5x o numero de litros que o aquário leva e que normalmente é de um dos seguintes tipos: - Interno: É um filtro que se coloca no interior do aquário. São normalmente baratos, embora tenham uma eficiencia de filtragem reduzida e deve ser limpo todas as semanas. - Externo (tipo mochila/cascata) : os filtros tipo mochila (HOB) são filtros que se penduram no aquário ficando o corpo do filtro no exterior. São mais eficientes que os internos e um pouco mais caros. Têm o inconveniente de poderem causar algum barulho de água a cair e de não se adaptarem a aquários que precisem de estar tapados. A limpeza dos filtros de mochila ocorre de 15 em 15 dias ou de 3 em 3 semanas. - Externo (balde) : Os filtros externos de balde são os reis dos filtros. Altamente eficientes, capazes de filtrar o aquário e manter uma colónia de bactérias em boas condiçoes. São normalmente bastante caros, aumentando o preço com a capacidade de filtragem. Os intervalos de limpeza variam desde 1 a 3 meses, dependendo da quantidade e tipo de peixes no aquário. Termoestato O termoestato tem como objectivo manter a temperatura da água agradável para os peixes. É necessário em aquários de peixes tropicais e por vezes até em aquários de água fria pois mesmo sendo peixes de água fria, muitos não se sentem bem com temperaturas abaixo de 18ºC. O termoestato deve ter uma potencia entre 0,5 e 1W por cada litro de água, depende essencialmente se a divisão em que o aquário vai ficar é muito fria ou não. Iluminação A iluminação permite-nos ver os nossos peixes, simular a variação entre o dia e a noite e claro está, fornecer luz às plantas aquáticas. Também aqui existem valores de referência e a iluminações deve rondar os 0,5 a 1W por litro de água, dependendo fundamentalmente das plantas que vamos ter. Se não quizermos plantas então uma iluminação fraca chega, desde que dê para ver os peixes. Substrato O substrato é o fundo do nosso aquário. Pode ser areia fina, pode ser areão grosso, podem ser substratos especiais para plantas. Devem-se evitar os substratos coloridos com cores fortes pois perturbam os peixes e dão um ar muito artificial a algo que se quer o mais natural possivel. A areia/areão pode ser recolhida na natureza, devendo ser bem lavada e fervida antes de colocar no aquário. Tendo todo o material básico pronto e instalado é hora de meter a água no aquário e passar a tópicos mais avançados. Quimica da água - Ciclo do Azoto Este é um factor muito importante que a maioria dos novatos descura. O ciclo do azoto é o responsável pela manutenção de todas as condições de vida no aquário. No fundo o que o ciclo faz é converter a amónia resultante da urina dos peixes e dos processo de decomposição em nitritos e posteriormente em nitratos. Esta conversão fica a cargo de bactérias que no inicio de vida de um aquário não existem ainda em quantidade suficiente e que precisam de tempo para se estabelecerem. O ciclo inicia-se normalmente colocando UM peixe no aquário e monitorizando os níveis de amónia, nitritos e nitratos. O ciclo termina quando após ter existido um pico de amónia, seguido por um de nitritos , a amónia e os nítricos atingem valor 0 e os nitratos apanham um pico. Química da água - Testes Falou-se anteriormente de amónia, nitritos, nitratos. Estes valores são medidos com recurso a testes químicos. Existe uma grande quantidade de testes no mercado, alguns fundamentais, outros nem por isso. Assim temos como fundamentais/aconselhados: PH - Este teste mede o nível de acidez/alcalinidade. O ph determina o tipo de peixes e também o grau de toxicidade da amónia, é por isso um teste fundamental. NH3/NH4 - Este teste mede a amónia no aquário. É fundamental. NO2 - Teste de nitritos. Não é fundamental porque com o de amónia e o de nitratos podemos controlar bem o fim do ciclo do azoto. NO3 - Teste de nitratos. Fundamental. O nível de nitratos diz-nos quando devemos fazer TPA's e ajuda a perceber fenomenos como booms de algas ,etc. Depois temos outros testes que se utilizam em estágios mais avançados no hobby: KH - Mede a dureza carbonatada. Este teste permite saber se a nossa água tem uma dureza carbonatada elevada. Águas com muita dureza carbonatada têm PH elevado e torna-se difícil de o fazer baixar. GH - Mede a dureza da água. Este teste permite saber se a nossa água é muito ou pouco mineralizada. Alguns peixes preferem águas muito mineralizadas, outros preferem água muito pouco mineralizadas. Peixes Bom... chegando aqui, depois de já ter comprado todos os equipamentos, feito o ciclo e percebido os testes, chega a hora de pensar nos peixitos. Normalmente aqui o pessoal estampa-se de novo porque compram olhando à beleza e fazem misturas "indevidas" ou colocam peixes a mais. Uma das regras pilar deste hobby indica que devemos ter uma relação de 1cm de peixe adulto por cada litro de água. Assim um peixe de 5cm em adulto precisa de 5l de água, o que significa na prática que 10 peixes de 5cm "enchem" um aquário de 60cm (têm cerca de 52 a 54L). Importante é que os peixes a colocar sejam compatíveis e se dêm bem com a água que temos, mas quanto a isso nada melhor que perguntar por aqui no forum 🙂 Se leram isto até aqui, parabéns. Já têm as noções básicas de aquariofilia. Agora é aprofundar e lançar-se à aventura neste maravilhoso mundo. E já sabem... queremos ver fotos depois.
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  9. Boa sorte para ti. Não te esqueças de ir actualizando o estado do aquário. O pessoal gosta é de ver fotografias, para criticar 😂. Eu sou, mas há mais. Aqui no fórum e por esse mundo fora. Para começar, um dos grandes impulsionadores disto tudo... o Takashi Amano.
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