Esta Monte Carlo ainda está a recuperar de uma poda drástica que fiz há cerca de duas semanas. Se vires a minha fotografia anterior notas que estava muito maior. Quando corto, faço-o de forma a que fique quase sem folhas, porque depois cresce a partir daí e eu gosto dela baixinha. O que acontece quando tens uma altura muito grande é que tens que aumentar a luz para ela penetrar até perto do substrato. Se não o fizeres, corres o risco das raizes apodrecerem e da planta se desprender do substrato. Quer isto dizer que no teu caso devias apará-la no meio, onde tem maior altura. Vais ver que já vais ter lá algumas folhas amarelas.
Percebo o que querias, mas eu sou mais adepto desta mistura porque é o que mais se assemelha com o que acontece na natureza. Nada contra a separação de plantas, mas eu gosto mais delas misturadas. Mesmo a Helanthium e a Hydrocotyle, como podes ver nas imagens, ficaram plantadas no meio da Monte Carlo. A questão agora é ver qual vai sobrepor-se a qual 🙂 . Isso acaba por ter a sua piada.
No meu início no hobby, julgava que deveria ter que fazer as coisas como tu fizeste, e que as plantas acabavam por se mistura todas, mas pela experiência que tive na minha última montagem (e também nas anteriores... mas nunca levei nenhuma até ao fim... quando aparecia um problema, eu começava de novo 🙂 ) percebi que elas acabam por não se misturar completamente porque as raizes não penetram nos sítios onde as outras enraizam. Desta forma quase que forço as plantas a lutarem pelo espaço, e o que acaba por acontecer (ou assim espero) é que a Monte Carlo acaba por ser a dominante e as outras ficam a espreitar aqui e ali, acrescentando o tal pormenor. Por vezes lá dominam uma zona, mas é muito raro. Repara nesta imagem que está a seguir... só aumentando consegues encontrar Eleocharis ali pelo meio. Ao vivo fica muito bonito. E esta montagem tinha 5 espécies - Eleocharis, Monte Carlo, Glossostigma, Brasiliensis e Sagittaria. A Glosso e a Brasiliensis só encontravas se procurasses mesmo muito. Perderam a batalha completamente.
Ah... esqueci-me de dizer outra coisa... o Musgo, que tentei erradicar, continua a crescer nas rochas. Ainda não sei se vou deixar ou não, mas em principio acho que sim. Pode ajudar-me na luta contra as algas... onde ele estiver, elas não se notam 😛 .