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  1. @Vasco Ferreira, sim, eu sei, vocês gostam é de ver fotos… pois, eu também! Mas como acredito que alguns estão de férias e com pouco dinheiro para ir ao cinema, escrevo aqui o guião deste filme, para vos acompanhar nas noites de insónia. Na realidade não tenho nada interessante para vos mostrar. O projeto está em curso: Como disse no texto inicial, acabei por me decidir a aproveitar uns troncos Red Moor que por cá andavam em casa já há muito tempo. Não sei lá muito bem porque é que os comprei, mas na altura pareceram-me engraçados… Agora já não tanto! Necessariamente terei de lhes juntar umas pedrinhas. Claro que como sou sonhador comecei logo a pensar quais seriam as pedras que eu iria comprar (isto dito assim parece que não ficou lá muito bem, pois não? Acho que daqui para a frente vou utilizar o termo rochas, para não induzir ninguém em equívoco!). Tem dois tipos de rochas que ficariam aqui muito bem, aliás, aqui ou em qualquer lado. A Seiryu Stone ou a Elderly Stone, a Elderly tem uma textura formidável, mas a Seiryu tem uma cor que contrasta mais com a madeira Red Moor…. Ora, como eu queria gastar pouco dinheiro, acabei por agarrar num martelo e partir as minhas pedritas de Roadside Basalt, que também servem perfeitamente para o efeito! Naturalmente a minha primeira abordagem foi colocar o tronco dentro do aquário, para confirmar se iria ou não caber, depois já ter colado uns ramos ao tronco principal, (não me lembrei disso antes). Coube, mas tinha um ar miserável e vulgar e como eu não tenho nada a ver com o Vitor Hugo, não conseguiria nunca tornar esta Miséria numa obra de arte… Como podem verificar: Nota: isto não é um tronco, são vários colados. Fiquei a pensar, “tenho de dar a volta a isto” … e assim foi, depois de várias tentativas, (algumas bem infelizes, mas que para meu contentamento não ficaram registadas), gostei de o ver numa posição mais “dinâmica”. Assim, um bocado a dar para o torto, tem mais afinidade comigo. Oxalá não me parta nenhum vidro com este dinamismo todo, pensava eu entretanto, enquanto ainda andava com ele às voltas! O tronco estava sugestivo, agora tinha de adicionar as pobres pedras, (desculpem, rochas). Parti tudo o que consegui, exceto a maior, que ainda por cima era a que eu gostava menos, mas a malvada é dura (como pedra)!... Assim, corro menos o risco de vir um dia a fazer o tal iwagumi usando as mesmas ... rochas. Toca lá a fazer uma “sopinha da rocha” com este material! Hummm, que exagero! Com tanta rocha, onde é que eu meto as "couves"? Isto é demais para o meu objetivo, a não ser que vá ali comprar mais uns tronquinhos para fazer as raízes… uma areiazita à frente, umas plantas no fundo... Não! É suposto gastar pouco dinheiro e reciclar o material existente! Se tens de gastar, gasta nas plantas e nos peixinhos!... Menos é mais, dizem alguns entendidos. Fica assim! É então agora que surge o momento de pensar seriamente na hortaliça…. Há tantas possibilidades de conjugação de plantas, que eu poderia continuar a fazer e refazer o projeto durante anos... É assim que se poupa dinheiro, eu é que sou pouco sensato. Mas vocês não se estejam a rir, porque alguns de vós sois muito pior do que eu! Com todas as minhas indecisões iniciais sobre o estilo de aquário que gostaria de ter desta vez, acabei por criar um projeto híbrido: de um lado quase uma selva e do outro quase um iwagumi! Ter como projeto este tipo de conjugação, exige de mim muita atenção na seleção das plantas, pois se assim não for, não existe coerência e perde-se o equilíbrio visual. Elas têm de se harmonizar, dialogando sem discutir e cada uma com a sua voz própria. Por um lado, gostaria de fugir às plantas muito exigentes, por outro, quero experimentar plantas com as quais nunca trabalhei anteriormente. (Assim já tenho desculpa caso isto dê para o torto…). E lá me fui entretendo, enquanto alguns “mirones” reclamavam insistentemente pelas minhas fotos. Mas onde é que eu vou arranjar fotos de uma coisa que ainda só está na minha cabeça? Efetivamente, gosto bastante de me entreter com o Photoshop, mas é difícil encontrar imagens razoavelmente adequadas para fazer uma fotomontagem decente. Lembrei-me entretanto, de uma aplicação sobre a qual a Green Aqua fez um videozinho, há uns anos. O Scape-it (https://editor.scape-it.io/). De facto, não dá para ter um tronco idêntico ao meu, nem as minhas raras Roadside Basalt, nem tampouco as plantas todas que pretendo, mas dá para ter um tronco, umas pedras escuras e umas plantas razoavelmente parecidas... É certo que o Photoshop dá um bocado mais de trabalho, mas também dá bastante mais gozo, pelo menos a mim! Com o Scape-it e com o Photoshop, já quase que me sinto realizado e pronto para partir para um novo projeto! Não… estava a brincar! Agosto, tal como eu disse anteriormente, não é de todo o momento ideal para encher um aquário. Agosto é para beber umas minis e comer uns tremoços à sombra. Entretanto posso ir começando a comprar umas coisitas, para depois o castigo não ser tão grande de uma única vez! Antes disso, não há mais fotos para ninguém e desculpem lá tantas palavras para tão pouco conteúdo… Prometo que com o tempo falarei cada vez menos!
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