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  1. Alguns de vocês vão estranhar o tempo que demorei a concluir este projeto, mas há uma boa razão para isso e eu vou tentar explica-la. As coisas começaram a ser planeadas entre Abril e Maio passados... nessa altura o meu aquário começou a dar mostras de um substrato esgotado, e como já andava com ideias de substituir o meu antigo móvel (também ele construído por mim, e já sem grandes hipóteses de ser melhorado), aproveitei a oportunidade e planeei as coisas da seguinte forma: primeiro construía o móvel, depois esvaziava o aquário, a seguir trocava de substrato e pelo caminho ainda arranjava maneira de reformular o hardscape. Perfeito! O meu conhecimento em Carpintaria é básico e as ferramentas que tenho por casa não são tantas quanto isso, mas na minha cabeça o importante era planear bem as coisas e tinha a certeza que, procurando bem, iria encontrar na Internet um modelo que servisse as minhas necessidades e que eu pudesse recriar com relativa facilidade. Enquanto isso a fauna esperava dentro do aquário, que foi praticamente colocado em “stand by”, com limpezas de filtro básicas, reposição de água evaporada, baixa luz, alimentação diária e pouco mais. Continua assim até aos dias de hoje. Não demorou muito até a escolha recair num design estilo ADA por fora, mas com algumas alterações por dentro – fruto da habituação que vinha do meu móvel anterior. Decidi também optar por fazer uma coisa mais permanente e mais resistente, e como era meu intuito vir um dia a trocar o 80x30x40 por um 90x40x40, foram estas últimas medidas que usei para arrancar com o projeto numa visita à Maxmat, onde as madeiras foram todas cortadas à medida. Por esta altura lembro-me de andar com uma dor muscular nas costas, e de ter pedido à minha namorada para me ajudar com o transporte, mas a coisa não parecia grave e quando cheguei a casa meti mãos à obra e consegui num instante chegar à estrutura básica. Não era bem isto que tinha... apenas as traves de dentro, sem o revestimento e sem os "L's" nos cantos (que lhe dão muito mais estabilidade), mas julgo que dá para perceber. A este ponto demorei depois uns 2 meses a chegar, e vou então explicar-vos porquê. A tal dor nas costas foi-se intensificando, alastrou-se a braços e pernas e chegou o dia em que não consegui sequer sair da cama sem ajuda. Tinha ido a um primeiro médico de Clínica Geral, que me deu umas pomadas e me mandou fazer umas análises (tudo estava bem, segundo ele), e nessa altura já tinha passado para outro médico que me receitou exames mais específicos e me pré-diagnosticou uma doença auto-imune: DERMATOMIOSITE. Um palavrão de todo o tamanho que basicamente representa uma doença auto-inflamatória que ataca todos os músculos do corpo como bem lhe apetece. Hoje acordo com dores nas pernas, amanhã nos braços, depois na lombar... sempre sem avisar onde vai atacar a seguir e com que intensidade. Claro que a construção do móvel ficou para segundo plano, como ficou o aquário (que entretanto pensei desmontar), o emprego, os amigos, as saídas de casa... a minha vida passou a fazer-se quase entre a cama, o sofá e os hospitais privados onde deixei uma bela pipa de massa (valeu-me o seguro de saúde que tinha... só posso imaginar aquilo por que passam os pobres coitados que precisam e não têm dinheiro para procurar médicos fora do SNS). O próximo passo passava por ser admitido num hospital central, porque a partir desse pré-diagnóstico teria que fazer exames mais complicados para confirmar a doença e começar a ser medicado correctamente com coisas estranhas que só existem nos hospitais públicos. E enquanto esperava por isso olhei para o móvel e fiz dele uma espécie de objectivo que tinha a todo o custo que superar. Podia até nem acabá-lo (na altura não sabia mesmo o que me ia acontecer), mas tinha que tentar, por mim e pelas pessoas que se mantiveram ao meu lado desde que tudo isto começou. Houveram dias em que consegui apertar 2 parafusos... outros em que consegui apertar 20... dias em que consegui revestir mais um lado do móvel... dias em que não consegui fazer mesmo nada. Mas a coisa ia andando, como eu, e lá para finais de Agosto, com uma mudança na medicação, as dores acalmaram bastante e eu consegui voltar a fazer coisas que já não fazia há bastante tempo. Nessa altura, também a construção do móvel avançou bastante. Passou pela fase que mostrava a primeira imagem, depois incluí a barra de cima, montei-lhe umas prateleiras, fiz os buracos para passar os tubos e cabos elétricos, ainda lhe adicionei uma prateleira meia escondida (para guardar aquelas coisas que uso menos) e pus massa em todos os parafusos. Fui finalmente chamado para ser internado no Hospital de São João, onde passei duas semanas a fazer exames que não desejo ao meu pior inimigo, e deixei o móvel a "secar" num pátio exterior coberto. Voltei para casa com a confirmação da Dermatomiosite e de Lúpus. A Lúpus é muito semelhante à Dermatomiosite, mas ataca as articulações. As duas juntas fazem portanto um belo par. Claro que podem existir outras complicações, mas prefiro não menciona-las... as doenças estavam diagnosticadas e era tempo de me restabelecer. Voltando novamente ao móvel, não foi muito agradável aquilo que encontrei. Um dos cantos apanhou alguma humidade e o revestimento inchou, mas como por dentro a coisa ainda me parecia bem, arranjei maneira de o lixar até a medida anterior, e não pensei mais nisso. Estava a recuperar de duas semanas terríveis e não ia deixar que aquilo me abrandasse o andamento. Cortei portas à medida, lixei toda a massa em excesso e dei-lhe a primeira mão de primário. A maneira como montei o móvel não me permitia usar aquelas dobradiças mais recentes, mas fiz uma pesquisa rápida na Internet e, para que as dobradiças tradicionais não ficassem inteiramente visíveis, encontrei esta solução. Elas ficam embutidas na porta (como nas imagens do meio), e o resultado é muito subtil (como nesta imagem final). Verdade seja dita que entre tapar os buracos com massa e esta última fotografia, muitas vezes tive que lixar este móvel. E se por fora a coisa até se faz de forma relativamente fácil, por dentro, com prateleiras já montadas e todos aqueles cantos e recantos já não posso dizer o mesmo. Foram semanas a lixar, dar primário, lixar, dar a segunda mão de primário, lixar, pôr massa no que não ficou direito, lixar, dar mais uma camada de primário, lixar com água para alisar... eu sei lá quantas vezes lixei cada canto deste móvel. Só sei que cheguei a um ponto em que já estava farto de encher a casa de pó, e então chegou a altura de começar finalmente a pintar. Pensei em optar pela cor branca, mas o preto fosco esconde muito melhor as imperfeições. Eheh. Depois foi só encaixar pormenores. A colocação das portas com as dobradiças que mostrei atrás, já também pintadas. Fechaduras magnéticas. Aqueles Passa-Fios que se usam nas secretárias, e que encaixaram perfeitamente nos buracos que tinha feito nas laterais do móvel (ajudam a que o roçar das mangueiras não danifiquem a madeira). A tal prateleira escondida, que tinha tirado para lixar o móvel e resolvi coloca-la novamente apenas depois de a pintar. E o início da colocação dos apetrechos... ganchos nas portas, extensão elétrica presa numa das traves do móvel, panos de limpeza de vidros (um deles vai ser trocado por uma toalha... foi só para a fotografia), e tapetes para não estragar a pintura. Sim... depois de tanto trabalho, não vou riscar a pintura! Portas fechadas e projeto concluído - sete longos meses depois. Devem ter reparado que pelo meio de todo este relato parei de falar tanto das minhas limitações, certo? Eu também senti o mesmo enquanto caminhava para a conclusão do móvel. É estranho... por um lado as dores continuam presentes (até porque a medicação ainda não está acertada), mas consegui quase voltar à minha vida normal e já não me queixo tanto de nada. Não quero com isto dizer que foi a construção do móvel que me ajudou na recuperação física, mas a verdade é que a mesma me ajudou a distrair-me da doença, porque significou um objectivo a que me propus (entre outros) e que fui vendo evoluir pela persistência que lhe apliquei. No fundo acabou por ser uma personificação dos meus últimos meses... as duvidas entre sair ou ficar na cama; entre avançar ou não perante as dificuldades; entre tomar ou não decisões mais difíceis; entre baixar os braços ou continuar a fazer o que gosto. Porque a capacidade de fazer as coisas continua cá... só as faço mais devagar. Acabei por falar mais da experiência por que estou a passar do que propriamente da construção do móvel. Peço desculpa por isso. Concluí uma jornada, e quis mesmo partilha-la convosco... a Aquariofilia pode ser muito técnica, sim, mas também pode fazer parte destas histórias paralelas e ajudar-nos a avançar. Prometo que responderei a todas as dúvidas que tenham sobre cada fase e cada escolha que fiz durante a construção do móvel. Em relação à doença julgo não ter mais nada a dizer. E por agora não vos chateio mais 🙂 .
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  2. Kinguios para Iniciantes: o que você precisa saber antes de montar um aquário de kinguios Kinguios (Carassius auratus) estão entre os peixes mais apaixonantes da aquariofilia, não só por sua beleza e longevidade, mas pela interação com o aquariofilista, podem comer em nossa mão literalmente. Contudo pode ser considerado um dos peixes mais injustiçados do hobby, em muitos casos são mantidos sem os cuidados necessários para que possam viver de forma plena no aquário. Arte de Kinguios (Carassius auratus) Neste artigo iremos abordar de forma simples suas principais necessidades. Vamos entender melhor os principais pontos e planejar de forma positiva nosso aquário de kinguios. Maturação do Aquário (Ciclagem) Infelizmente é muito comum mesmo nos dias de hoje a venda de aquários e peixes ao mesmo tempo, o cliente escolhe o aquário, decoração e seus kinguios prediletos. Por desinformação esse procedimento acaba ocorrendo, em pouco tempo os peixes morrem levando a frustração do potencial novo aquarista. Isso acontece porque nossos sistemas são mantidos por bactérias nitrificantes. Dentro do aquário, ocorre um processo de desintoxicação natural através de bactérias nitrificantes, essas bactérias irão eliminar compostos nocivos aos nossos kinguios, contudo tal equilíbrio biológico precisa de tempo, que será em media de 25 a 30 dias. Maturação do Aquário (Ciclagem) dos kinguios Inicialmente iremos montar o aquário, colocaremos a decoração e a filtragem. É muito importante condicionar a água do aquário com algum excelente condicionador. Usaremos nesse caso o OceanGuard dos mais completos condicionadores do mercado, que irá eliminar cloro, cloramina e metais pesados. Para ajudar no processo de ciclagem utilizaremos o Ocean Blend em conjunto com o Over Nite respeitando um intervalo de 48h entre um e outro, ambos são excelentes aceleradores biológicos que contem bactérias nitrificantes que ajudam de forma sensível a maturação biológica do aquário. Tamanho do Aquário O tamanho do aquário em muitos casos é o que determina o sucesso ou fracasso em manter esses incríveis peixes. Normalmente são vendidos com poucos meses de vida, peixinhos pequenos e coloridos, sem duvida encantam até o olhar mais distraído, kinguios conseguem nos apaixonar realmente, contudo aqueles pequeninos e coloridos peixes podem chegar a proporções consideráveis, por esse motivo é muito importante o planejamento de seu lar, Kinguios podem viver em média 20 anos se receberem os cuidados necessários. Tamanho do Aquário para kinguios O tamanho do aquário é fundamental para que nossos peixes possam crescer de forma plena, no caso das chamadas variedades exóticas (Cabeça de leão, Ranchu, Oranda, Telescópio, pérolas, Celestial, Ryukin e etc…) basicamente devemos usar a proporção de 76 litros para o primeiro peixe, e 38 litros por cada kinguio adicional no aquário. No caso das chamadas variedades comuns (Cometa, Hibuna, Shubunkin) devemos usar a proporção de 120 litros para o primeiro peixe, e 60 litros por cada kinguio adicional no aquário. É importante não misturar variedades exóticas com as chamadas variedades comuns. Variedades comuns são muito mais ágeis no momento da alimentação não dando chance as variedades exóticas que são muito mais lentas, além de apresentarem em muitos casos certa agressividade em relação a variedades exóticas. Filtragem A filtragem para nossos kinguios deve ser muito bem dimensionada, são peixes que produzem uma quantidade grande de dejetos. Basicamente uma filtragem de 10 vezes por hora em relação a litragem do aquário passando pelos filtros será ideal, como exemplo um aquário de 150 litros deverá tem em media 1500 litros hora em média de capacidade de filtragem. Filtragem nunca é demais em relação aos kinguios. Podemos usar um ou mais filtros para conseguir esse feito, sendo muito importante trocas parciais de água para ajudar a exportar compostos nitrogenados como o nitrato por exemplo. filtragem para kinguios Um aquário com excelente filtragem irá contribuir para a saúde plena do kinguio, assim como prevenir o aparecimento de patógenos oportunistas resultado do acumulo da matéria orgânica. Devemos ter uma excelente quantidade de mídias biológicas em nosso sistema de filtragem, sendo uma importante ferramenta para colonização de nossas bactérias nitrificantes. Nossos filtros preferencialmente devem possuir filtragem biológica, química e mecânica. Mídias de vidro sintetizado são comprovadamente uma das melhores opções para nossos filtros por possuírem grande área de fixação biológica. Utilizaremos a Bio Glass Ring, mídia biológica de alta porosidade que ajudara de forma sensível nossa filtragem biológica. Como filtragem química utilizaremos o Zeocarbon que possui um mistura de carvão ativado e zeólita, dessa forma teremos um excelente filtragem química e um adicional em segurança caso ocorram picos de amônia, a zeólita é um mineral com atração a amônia. A filtragem mecânica ficara a cargo de esponjas ou lã acrílica que normalmente acompanham os filtros destinados a nossos sistemas. Alimentação O Kinguio possui o trato digestivo muito particular, nosso peixinho não possui estômago funcional, por esse motivo exige uma dieta especial com rações de grande qualidade. O resultado é que o alimento é mais rapidamente processado pelo seu sistema, exatamente por não conseguir armazenar certa quantidade de alimentos. O trato digestivo de um kinguio é bastante longo, sendo normalmente o dobro do comprimento de seu corpo. Alimentação para kinguios Nesse caso o kinguio acaba produzindo uma quantidade de dejetos superior em relação a peixes com estômago. Quando alimentados com rações inadequadas irão acumular gordura em seu organismo, em pouco tempo poderão flutuar contraindo a síndrome da bexiga natatória. Infelizmente em muitos casos com efeitos irreversíveis. Rações balanceadas para kinguios possuem baixos índices de gordura e adicionais vitamínicos vitais como Alfa tocoferol, e acido ascórbico, em alguns casos probióticos naturais. Uma ótima opção como base da alimentação de nossos kinguios é a Super Goldfish Mini Sticks da Tropical. Alimento cuidadosamente balanceado que além de outros ingredientes importantes possui Alfa tocoferol e acido ascórbico em sua composição. Confira o artigo: erros e acertos na alimentação dos peixes ornamentais Podem ser oferecidos flocos e granulados tendo o cuidado de condicionar a ração antes de ser usada na alimentação. No caso dos flocos é muito importante que a porção a ser ministrada seja deixada de molho em recipiente com água por aproximadamente 2 minutos, esse procedimento simples permite que a ração “expanda” fora do peixe (a ração ao ser hidratada se torna 3 vezes maior) evitando que algumas variedades mais sensíveis de kinguios (ovais) tenham problemas digestivos. Com granulados deixamos de molho por mais tempo, cerca de 5 minutos para que o ar contido nos grãos saia. Temperatura e química da Água Kinguios são peixes muito adaptáveis preferindo temperaturas subtropicais, contudo uma faixa entre 22 a 28 graus será ideal para variedades exóticas, e 15 a 28 graus para variedades comuns. Em temperaturas acima de 29 graus os vasos sanguíneos do kinguio irão dilatar trazendo grande sofrimento ao peixe. O pH ideal estará na faixa de 6.5 a 8.0 e a dureza média (GH). Parâmetros do aquário para kinguios Dependendo da região normalmente ocorrem grandes diferenças de pH, nesse caso devemos utilizar tamponadores específicos de pH para que os parâmetros fiquem ideais, A Ocean Tech possui ótimas opções, usaremos os excelentes pH Down se a ideia for diminuir o pH, ou o pH Up se a ideia for subir o pH. É muito importante que a escala fique entre 6.5 a 8.0. CompanheirosCompanheiros para o aquário de kinguios Idealmente kinguios devem ser mantidos com Kinguios. Exigem dieta especifica, sendo indefeso em relação a outras espécies, as agressões em suas belas caldas ou stress provocado por intensa perseguição no aquário irão abrir portas para doenças oportunistas. Devemos evitar manter kinguios com peixes tropicais, existem muitas variedades de kinguios nas mais belas e variadas formas. Plantas e decoração Plantas e decoração no aquário de kinguios Aquário de Solange Nalenvajko (Xica), créditos André Albuquerque Difícil descrever a exuberância que plantas naturais trazem a nossos aquários, infelizmente kinguios são onívoros com tendência herbívora, irão consumir praticamente todas as espécies de plantas aquáticas ou flutuantes. Existem alguns raros casos de sucesso, contudo na maioria das vezes as plantas serão prontamente consumidas. Alguns gêneros de plantas mais resistentes como Anubias e Microsorum costumam dar bons resultados, além de complemento alimentar vegetal que poderá ser feito utilizando a Super Spirulina Forte em flocos ou granulado, ambas com excelente aceitação por parte dos kinguios. Os benefícios serão muito positivos, a spirulina é reconhecida como um dos mais completos suplementos alimentares para peixes da atualidade. Plantas e decoração no aquário de kinguios Além disso, plantas artificiais podem ser uma alternativa, existem atualmente plantas bem realistas que podem agradar o seu gosto. Opte por plantas macias para que não desfiem a calda delicada dos kinguios. Pedras idealmente arredondadas, troncos sem pontas, devemos evitar que acidentalmente nossos kinguios se machuquem. Acreditem amigos, esses animais não são só indefesos em relação a outros peixes, mas também em relação á decoração, é fundamental que façamos um ambiente seguro. Substrato Ao contrario do que se possa imaginar, kinguios idealmente preferem a alimentação bentônica, ou seja, preferem se alimentar no fundo aquário. Ao revirar o substrato irão inclusive complementar sua dieta consumindo pequenos seres que vivem de forma bentônica. Em outras palavras, abocanhar o substrato a procura de alimento é um comportamento natural. Por esse motivo é fundamental a escolha do substrato ideal para evitar problemas. substrato para o aquário de kinguios Substratos com formato de placas (ex: basalto) podem machucar seriamente nossos peixes, granulometrias maiores irão acumular uma quantidade muito grande de matéria orgânica, sendo comuns nesses casos picos de compostos perigosos como nitrito e amônia. Além disso existe a possibilidade perigosa de kinguios ficarem entalados com o substrato. O substrato ideal deve ter granulometria entre 1 a 2 mm, usaremos o substrato Snow White da Ocean Tech que além de muito bonito nos ajudará a manter o pH estável em 7.5, esse substrato é totalmente inofensivo para os nossos peixes, dessa forma nossos kinguios poderão de forma tranquila buscar seu alimento secundário no substrato. Conclusão O kinguio pode ser a escolha perfeita para aqueles que desejam um peixe belo, dócil, e de vida longa. É um dos mais populares peixes ornamentais do mundo, sua diversidade de cores e formas conquistando cada vez mais admiradores em todo o mundo. Montar um aquário com planejamento e principalmente visando o bem estar dessa magnifica criatura é nosso objetivo primário, afinal a Aquariofilia é sinônimo de responsabilidade. Autor: Denis Cetera é um apaixonado pelo o aquarismo e colaborador da Tropical Import! Fonte com ilustrações : http://www.tropicalimport.com.br/artigos/kinguios-conheca-antes-de-montar-um-aquario/
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