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  1. João Cardoso (Kadoxu)

    João Cardoso (Kadoxu)

    Registo Particular de Lojista


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  2. Ardeus

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  3. zlatan9

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  4. Luís Cardoso

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Showing content with the highest reputation on 05/27/21 Em todas as areas

  1. Um updatezinho... devo confessar que ando cheio de trabalho e ultimamente os aquários têm sofrido de alguma negligência (chegarama estar 3 semanas sem TPAs...) isto é depois de uma manutençãozinha depois de 3 semanas de "esquecimento". Os "gordos" continuam na maior.
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  2. História caricata... Tinha Neons Chineses numa dorna de 200L e deixei de os ver durante o Inverno. Em Março, reparei que andavam lá uns alevins, mas achei estranho, porque tinha limpo a dorna em Fevereiro e só tinha aproveitado algumas plantas flutuantes. Pensei, "bem, que sorte! Devem ter ficado ovos nas raízes das plantas e nasceram agora!". Esta semana comecei a achar os peixes um bocado "gordos" demais e decidi apanhar alguns para ver se estavam com algum problema... o que apanhei foi isto... Peixes dourados! 😅 Conclusão: Quando limpei a dorna, tirei plantas do meu "mini lago" para lá pôr... nesse "mini lago" tenho lá peixes dourados e estávamos em finais de Fevereiro (época da desova). Portanto, reproduzi peixes dourados pela primeira vez e sem querer... agora estou curioso, porque tenho lá 3 variedades de peixe dourado e não sei o que me vai sair na rifa nas dezenas de alevins que nasceram! 🤣
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  3. Uma coisa que dá para ver neste vídeo é que não há filtragem mecânica no aquário. O que notei quando usei filtragem mecânica (filter socks) é que o escumador não conseguia trabalhar nem metade do normal, o que faz sentido. Mas retirar as partículas em suspensão na água também retira uma fonte de alimento para os corais, por isso prefiro retirar os nutrientes mais adiante no processo de degradação. Actualmente desligo o escumador 2 horas por dia, mas vou continuar a experimentar aumentar este tempo e ver até onde dá para esticar a corda. A parte que assusta é que não faço trocas de água.
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  4. Eu também estou a pensar comprar a Twinstar 60B. Só fiz o reparo para no caso de a encomendar online não ter a desilusão da mesma não servir e de ter que lidar com esse tipo de situação que é sempre uma chatice. Boa sorte no retorno à aventura.
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  5. Quando fizeste a troca de água verificaste a temperatura da água? Já derreti um tapete de monte carlo por ter provocado um choque térmico nas plantas. Nesta altura de pandemia também convém usar um pouco mais de acondicionador do que o normal. A quantidade de cloro usada na água da rede é aumentada muitas vezes para matar o bicho. Há muitas alturas em que dá para sentir o cheiro do cloro mais intenso na água da torneira.
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  6. A pedido de várias familias deixo aqui umas fotos do estado actual do aquário. A precisar duma boa poda, mas com bom ritmo de crescimento. Cumprimentos, Luís Cardoso
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  7. Miguel, Em primeiro lugar um grande abraço a uma pessoa que é um verdadeiro Sr. dos aquários. Para quem já te ouvio falar, sabe o que digo. Vai-me desculpar mas de facto não concordo totalmente. Entendo o que escreves mas a forma como o dizes é demasiado generalista. Sorry O pessoal dos plantados (como eu ) vai discordar completamente desta tua formula, pq de facto hoje se estimula a fertilização de modo a que todos os nutrientes estejam presentes, independentemente de poderem haver alguns excessos. É certo que o excesso de amonia provoca algas (diatomaceas), mas em termos de nutrientes ficamos por aí. O excesso de amonia tb não deverá ser um objectivo para nenhum dono de um aquário, bem pelo contrário. Claro que o excesso de nitratos pode ser perigoso para a fauna, mas para a flora não. Aliás, neste caso até concordo que demasiados nitratos com poucos fosfatos nos poderão trazer problemas de algas (Green Spots - vidros verdes), mas se nos recordarmos que a ideia é ter presente sempre boas doses de nutrientes, este problema não acontecerá. O António já referiu o principio do EI, mas se verificares os sistemas de fertilizantes comerciais, o principio de fertilização diária está quase sempre presente (com micros e macros), isto é, garantir uma presença constante de nutrientes sem garantir obrigatoriamente que a água sempre terá macros e micros (por TPAs, restos, etc). Compreendo que aquários "para peixes" e com poucas plantas, não necessitem de fertilização diária e portanto abundante, mas isso tb é acompanhado, normalmente, por menos luz e ausência de CO2. Quando a luz é "simpática" em termos de quantidade (e não precisa de ser 1w / 1l), obviamente que não podemos deixar de acrescentar nutrientes e CO2 ou essa FALTA será notada pelo aparecimento de algas (Miguel excesso de CO2 causar algas... não mesmo!). Este tópico vai ser daqueles movimentados, esperemos que toda a gente (principalmente os "pros") tenham moderação para adequar as opiniões ao que se discute. .png' alt=':biggn:'> Miguel, o que faz as algas aparecerem é a deficiencia de nutrientes. As plantas de crescimento rápido poderão, eventualmente, consumir os nutrientes que as algas utilizam e por isso as algas não crescerem tanto, mas (e este mas é importante para o tal pessoal marrado dos plantados ) assim estás a tirar nutrientes tb para as outras plantas crescerem. Ora se for um tal aquário "para peixes" isso pode ser irrelevante, mas para um plantado com um belo tapete, etc, já não será. Fiz-me entender?
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  8. Tradução (ou coisa parecida) de um artigo de um blog, que quanto a mim é dos mais completos que por aí andam. Basicamente isto é sobre o controlo dos nutrientes nos diversos tipos de aquários e a relação disto com os vários tipos de algas. Pode conter erros. Introdução - escrito por Dusko Bojic O controlo das algas resume-se ao controlo dos nutrientes. Mas uma que fique bem clara! Não é a mesma coisa controlar as algas em aquários plantados e não plantados. Aquários não plantados Excesso de nitratos/fosfatos e amónia/amoníaco originarão uma explosão de algas. Excesso de comida e sobrepopulação são os principais factores responsáveis pela má qualidade da água. As trocas parciais de água semanais (vulgo TPA´s) são a melhor solução para reduzir nutrientes. Os níveis de amoníaco (NH3), a amónia (NH4) e nitritos (NO2) deverão estar a 0ppm. Os níveis de nitratos devem ser mantidos abaixo de 10 ppm (acima de 40 ppm são perigosos para os peixes e para os invertebrados). Os níveis de fosfatos devem ser mantidos abaixo de 0,5 ppm. O tempo de iluminação não deve exceder as 10 horas diárias. Note que as luzes fortes favorecem as algas, por isso colocar o aquário afastado das janelas é uma boa ideia. A luz directa do sol pode originar um boom de algas. Um grupo de peixes “algueiros” ajudará também no combate às mesmas. Aquários plantados Aquários plantados são um pouco mais complexos porque tem que se tomar conta não só dos peixes, mas também das algas. É também verdade que as plantas consomem o amoníaco/nitratos/fosfatos, ajudando assim a manter a qualidade da água. Mas o que acontece quando se experiencia uma súbita explosão de algas num aquário plantado?! Vamos começar com o facto de que as plantas e as algas precisam do mesmo nutriente para prosperar. Um desequilíbrio entre a iluminação, Co2, Macro e Micro elementos vão levar a um crescimento das algas. Quando as plantas têm estes nutrientes todos equilibrados elas são mais rápidas que as algas a consumi-los. Plantas de cresimento rápido são muito famosas por manter as algas longe do aquário por consumirem nutrientes de uma forma rápida. Mas quando, e por exemplo, um destes elementos é reduzido, as plantas abrandarão o seu metabolismo e começarão a morrer. É claro que para isso elas apresentarão sintomas de deficiência como folhas amarelas, buracos,… Não é suficiente adicionar plantas de crescimento rápido para combater as algas sem providenciar o equilíbrio certo de nutrientes para se desenvolverem. Só plantas “felizes” levarão a um ecossistema equilibrado. Uma vez que as algas são consumidoras de nutrientes e formas de vida mais simples que as plantas elas poderão levar vantagem num sistema desequilibrado. Nós só precisamos de ter a certeza que as nossas plantas têm luz, Co2, Macro e Micro nutrientes suficientes. O regime de fertilização depende da iluminação. - Aquários de baixa iluminação Aquários de baixa iluminação têm entre 1-2 Wpg (Watt per gallon). O Co2 pode ser adicionado com o sistema caseiro, que é mais barato. Fertilizantes como o Tropica Master Grow são muito bons para dosear elementos-traço como Fe, Mg, Zn, B, S, Mn, Cu, Mo e K. PMDD é uma boa solução para dosear Macronutrientes, nitratos, fosfatos, potássio e outros. É composto por KNO3, KH2PO4 e NutriSI mikro. Nota: Devido ao Ferro ser o elemento-traço mais importante, o substracto deve ter uma quantidade razoável de ferro. O ferro líquido, se for adicionado em demasia pode favorecer a Hair Algae. Pode ser adicionado através de fertilizantes para o substrato enriquecidos ou através de substratos como a laterite e a fluorite. Aquários com pouca luz e com injecção de CO2 através do sistema caseiro (1 garrafa por 90 litros) devem ser fertilizados uma vez por semana. Eu fertilizo com PMDD (Poor Mans Dosing Drops) e Tropica Master Grow. Plantas de caule devem podadas semanalmente ou de 15 em 15 dias. É muito importante efectuar uma TPA semanal de 50% , de forma a controlar os nutrientes. Depois da TPA, a concentração dos nutrientes deve ser re-equilibrada. O melhor método de fertilização é o Estimative Index (por Tom Barr), em que os nutrientes são doseados cada 2-3 dias, em vez de adicionar os nutrientes logo todos de uma só vez, diminuindo assim a possiblidade das algas se alimentarem. Quando se doseia uma vez por semana as plantas podem sentir alguma falta de nutrientes na 2ªparte da semana (criando condições favoráveis para as algas aparecerem). Irá encontrar muitos aquariofilistas com aquários low tech que fazem TPA’s a cada 3-4 meses. Para manter este tipo de aquários é muito importante ter substractos ricos em nutrientes/ferro. Alguns usam turfa, outros laterite/fluorite e outros misturam diferentes tipos de substrato. Um pormenor importante é cobrir o substrato com 1.5 inch de areão, ajudando assim a manter a água limpa e os nutrientes longe das algas. Os fertilizantes líquidos devem ser adicionados a cada mês, metade do recomendado se as plantas se encontrarem em boas condições e o recomendado se mostrarem carências. Os aquários low-tech não têm injecção de Co2. É esta a razão porque os filtros não devem perturbar muito a superfície da água. Nos aquários low-tech as plantas crescem lentamente e não precisam de muitas podas. - Aquários com iluminação elevada Aquários com iluminação elevada têm 3 Wpg ou mais e são tanques que precisam de muito Co2 e nutrientes de modo a que as plantas fiquem satisfeitas. Um sistema pressurizado será uma ajuda relevante para ajudar a manter o tanque livre de algas. É quase tudo semelhante aos tanques de baixa iluminação, mas estes precisam do dobro se não o triplo da fertilização. O Co2 deve ser cuidadosamente monitorizado e mantido nos 30 ppm. Em ambos os tipos os nitratos devem estar a 10-15ppm e os fosfatos a 0.5ppm. Níveis elevados e constantes de Co2 (30 ppm) parecem manter as algas afastadas em cerca de 95% dos casos. Claro que comedores de algas como os SAE, Otos e os camarões Takashi Amano são sempre bem-vindos. Podar as plantas é uma boa ideia, desde que encoraje o crescimento de novos rebentos e que evite que as folhas mais velhas poluam a água. E lembre-se, limitar a concentração dos nutrientes em aquários não plantados é a melhor coisa a fazer, mas é uma coisa errada se nos referirmos a aquários plantados. Nos aquários com uma maior intensidade luminosa deve-se fazer uma TPA semanal de 50% e usar o Estimative Index. Nota: há muitos artigos na net que nos dizem que reduzindo os nitratos e os fosfatos estamos a contribuir par a redução das algas! Em aquários não-plantados sim! Mas em aquários plantados não! As plantas precisam de mais nutrientes que as algas para se desenvolverem por isso não reduza os nutrientes, controle-os! Algas - Spirogyra Esta alga verde filamentosa é conhecida como espirogira. Esta alga não aparece em sistemas de água poluídos mas naqueles que são eutróficos, ricos em nutrientes (fertilizantes líquidos, CO2 e luz). Cresce muito rapidamente, formando longos fios. Eu chamá-la-ia de "spaghetti algae" . Não estou certo que os comedores de algas comam a espirogira. Num aquário tenho Otocinclus e Neritina Zebra e eles não mostram qualquer interesse nesta alga. Eu removi-a manualmente, é mesmo muito fácil. Nenhuma das minhas plantas mostram sintomas de deficiência . Eu não diria que alguns nutrientes estão em falta, mas antes em excessso. Neste caso não fiz nenhuma TPA durante um mês mas continuei a dosear carbono líquido todas as semanas. Houve 1 problema que causei (eu assumo). Desde o início disto que usei o regime Estimative Index, doseando 2/3 vezes por semana N,P,K elementos-traço e carbono líquido (Easy Carbo). Mas em vez de fazer uma TPA semanal de 50%, fiz só de 25% (e algumas vezes numa segunda semana). Após algum tempo este sistema acabou por ficar tão rico em nutrientes que favoreceu este tipo de alga. Lição aprendida. Reajustar o sistema com TPA´s semanais elevadas, sempre. - Espuma na superfície Isto é uma proteína biológica , provavelmente originada por uma elevada carga orgânica, pouca circulação e baixos níveis de Co2. Esta espuma é muito compacta e de cor verde. É impossível desfazê-la com o dedo. Eu já tentei e a espuma compacta pouco tempo depois. Parece gorduroso. Eu removi a camada usando papel de cozinha, deitando-os sob a superfície várias vezes até que aquilo desaparecesse. Após ter efectuado uma TPA de 80%, de ter lavado o filtro e de ter introduzido uma bomba extra (extra circulação e agitação da superfície). Comecei também a utilizar Easy Carbo (like Excel) em vez do Co2. Tudo parece estar em ordem por agora. Mais uma coisa, eu não podei as plantas durante muito tempo o que fez com que elas cobrissem toda a superfície. Por causa disto a circulação tornou-se fraca, provavelmente com níveis de O2 também baixos. Tudo isto fez com que a espuma superficial aparecesse. Há outra camada fina causada pela Eisenbacteria (bactéria do ferro?). Esta parece mais esbranquiçada, mais fina e desfaz-se mais facilmente. Aumentar a agitação à superfície será uma ajuda. -Cladophora A Cladophora é uma alga filamentosa verde, parecida com o musgo. Esta alga não parece ser pegajosa. As suas “linhas” são muito fortes e finas. Cresce em rochas e madeira submergida exposta à luz solar directa, em casos piores pode afectar as plantas. Habitualmente tem tendência a fixar-se num só sítio, o que facilita a sua remoção. Doseie mais Co2. No caso de se desenvolver nas plantas de tapete, corte as plantas como se fosse relva. Não são conhecidos peixes que comam esta alga - Black Beard Algae (BBA) Brush/Red Algae ( Black-brush algae) é também conhecida por se desenvolver em águas ácidas e alcalinas. Em águas duras forma um tecido que se torna mais difícil de ser consumido/comido pelo único peixe conhecido a alimentar-se desta alga, o the Siamese Algae Eater (SAE). A descalcificação biogénica pode ser prevenida com a adição de Co2. Plantas saudáveis de crescimento rápido competirão com esta alga, que tende a crescer em plantas de crescimento lento. Quando comprar novas plantas, antes de plantar, mergulhe-as numa solução caseira de lixívia durante 2 minutos. Uma parte de lixívia (não use lixívia que contenha limão, laranja ou qualquer tipo de aroma) para 20 de água. Não se esqueça de enxaguar as plantas muito bem com água limpa antes de as colocar dentro do aquário. A maneira mais eficaz de combater a Brush algae é plantando muitas plantas saudáveis de crescimento rápido, introduzir alguns SAE, manter o Co2 nos 30 ppm, nitratos nos 15 ppm e os fosfatos nos 0.5ppm. Folhas em mau estado não deverão continuar no aquário. Observações: Quando eu tive um problema com as BBA, eu doseei 1 ml por 50 litros de Easy Carbo (equivalente ao Flourish Excell) diariamente durante uma semana. A alga ficou com uma cor meio púrpura/rosada e desapareceu. Manter os mesmos níveis de Co2 é o melhor caminho para o controlo desta alga. -Green Dust Algae (GDA) A Green Dust Algae não passa de um conjunto de esporos (zoo-spores) e é usual serem encontrados nos vidros dos aquários. O aquário parece que fica com uma espécie de poeira, uma mancha verde e em casos mais severos pode mesmo cobrir todo o vidro. Não é conhecida a causa para esta alga. É favorecida por luz intensa. Raspá-la não vai ajudar, uma vez que ela fica na água a flutuar durente cerca de 30-90 minutos antes de se agarrar novamente ao vidro. Por alguma razão estes esporos (zoo-spores) evitam as plantas, rochas e madeira e dirigem-se sempre para o vidro. Limitar os nutrientes não vai ajudar no combate a esta alga, pelo contrário, as plantas podem ficar com alguma carência e favorecer o crescimento de outras algas. A melhor solução conhecida para nos vermos livres da GDA até então foi descoberta por Tom Barr. Segundo ele, esta alga deve crecer sem se mexer no vidro durante cerca de 10/20 dias. Após este período a GDA vai começar a formar uma mancha mais fina, que começa a cair do vidro. Quando isto começa a acontecer é boa ideia começar a remover esta alga do tanque. Este método deve manter este tipo de alga à distância. -Greenspot As algas greenspot gostam de luz directa. Formam-se pontos verdes no vidro do aquário e lentamente nas plantas que estão expostas a luz intensa. Esta alga também vai aparecer se os níveis de Co2 e fosfatos estão baixos. Uma vez que é muito dura, os comedores de algas não podem fazer muito para a eliminar. A Neritina Zebra é o único comedor de algas conhecido que consegue, literalmente, erradicar a Green Spot. Pode ser removida manualmente com uma lâmina de barbear. No caso do vidro ser em acrílico só devem ser usadas lâminas de plástico. Esta alga é considerada como normal se em quantidades pequenas. Para prevenir, faça TPA´s semanais e não exagere na comida e na população do aquário. Em tanques plantados mantenha as plantas de crescimento lento em sítios que não estejam muito expostos à luz (aquários com luz mais fraca não devem ter grandes problemas com esta alga) e os fosfatos entre o.3-0.5 ppm e o Co2 a 30 ppm. - Alga filamentosa As algas filamentosas crescem nas extremidades das folhas como uma só, até 30 cm. É fácil removê-las utilizando uma escova de dentes, enrolando nela a alga. Excesso de ferro pode ser uma das causas. Seria bom usar fertilizantes de ferro para o substrato, uma vez que esta alga retira-o da água. Plantas saudáveis irão competir com esta alga. Comedores de algas como os SAE e caridina japonica comem-na, assim como os barbos. É muito provável que apareça junta com a alga tipo cabelo. Observações: Os meus SAEs, Jordanella floridae (American Flag-fish), Neritina Zebra, Red Cherry e ottos não mostraraam interesse em comer este tipo de alga. - Alga tipo cabelo A alga cabeluda forma-se à volta da base das plantas de crescimento lento, no areão e na madeira. Tem uma cor verde/cinzenta. Cresce até 4 cm, às vezes até mais. É fácil removê-la, basta para isso enrolá-la com a ajuda de uma escova de dentes. Alguns aquariofilistas acham esta alga bem-vinda, como um suplemento de comida para os seus peixes. Omnívoros como os peixes anjo (Pterophyllum) ou barbos tomam esta alga como parte da sua dieta se não estiverem sobre-alimentados. Nas correntes de água mais fortes esta alga forma uma espécie de embaraçados, acabando por perturbar o seu crescimento. Todos os comedores de algas ficarão mais do que felizes ao tomarem conta desta alga por si. - Fuzz algae A Fuzz Algae cresce nas folhas e nos caules das plantas, não necessariamente expostos a luz forte. As plantas afectadas estão, provavelmente, com alguma deficiência e devolvem os nutrientes novamente para a água. Esta alga é considerada normal em pequenas quantidades. Aquários com SAEs, Otos, caridinas japónicas, bristlenose pleco ou mollies não sofrem desta alga. Equilibrar os níveis dos nutrientes será logo uma vantagem no combate a esta alga. - Alga castanha As algas castanhas (diatomos) aparecem mais em aquários com iluminação mais fraca ou em aquários recentes, em que o nitrogénio (N) é baixo e os fosfatos (P) altos, com excesso de ácidos de silicato (?) (SiO2). Luz forte faz com que a alga desapareça, embora ainda possa ser observada nas folhas das plantas mais baixas, com mais sombra (Bacopa australis, Cardemine Lyrata). Pode também ser encontrada no vidro do aquário, areão e na decoração. Pode ser facilmente removida de forma manual, visto ter uma estrutura mole/pegajosa. SAEs, Otos (este peixe-gato entusiasma-se com esta alga) e caracóis podem facilmente manter esta alga controlada. Plantas saudáveis podem prevenir esta alga de se apoderar do aquário. - Green Water (GW) Este é o problema mais comum se a água se mantiver turva mais de 10-14 dias. De notar que a “água verde” nem sempre é verde! Uma vez que a green water é o problema mais comum e mais difícil de resolver é necessário reflectir sobre diversas opções. O que causa GW é usualmente uma combinação de nitratos altos, fosfatos, com alguma amónia/amoníaco. Um substrato em contacto com a coluna de água costuma ser o culpado. Esta alga consome fosfatos de uma forma mais fácil que as plantas devido às paredes das suas células serem finas, a alga utiliza a amónia/amoníaco e fosfatos, mas não se vai embora…porque consegue rapidamente mudar o nutriente com que se desenvolve… vira-se para os nitratos. É por isto que com as TPA´s ela não desaparece. Os nutrientes podem ser reduzidos a um nível baixo e de forma rápida na GW, mas estas algas procuram outros nutrientes… ferro e elementos-traço. Existem cinco métodos para eliminar a GW: blackout, filtração de diatomos, esterilização UV, dáfnia viva e algicidas químicos. As primeiras quatro não prejudicam os peixes, a quinta sim. Método nº1: Blackout significa cobrir o aquário por 4 dias, impedindo a entrada de qualquer tipo de luz. Tapar o aquário completamente com cobertores ou sacos de plástico pretos. Prepare-se, matar as algas vai fazer com que a qualidade da água se degrade. São precisas TPA´s no início e no fim do blackout e a amónia deve também ser monitorizada. Método nº2: Os filtros de diátomos podem ser alugados na sua LFS (loja de peixes local? - não se refere concretamente a Portugal). Este é o meu método preferido. Pessoalmente uso o meu Magnum 350 com Micron Cartridge revestido com pó de diátomos (?). Filtrar os diátomos remove as algas e não permite que elas apodreçam no aquário. Tem que verificar sempre o filtro, pois se o caso de GW for avançado pode facilmente entupir. Limpe-o e comece outra vez. A água cristalina pode demorar uns minutos a um par de horas a surgir. Método nº3: Os esterilizadores UV vão matar as algas que estão a flutuar, como também parasitas e bactérias que deambulem livremente na água. Podem ser problemáticos no caso de uso prolongado em aquários plantas, provocando a quebra na concentração de alguns nutrientes. São caros e não removem o material em decomposição. Se conseguir comprar um, mantenha-o à mão, no entanto não tem tanta utilidade como o filtro de diátomos. Método nº4: Adicionar dáfnia viva ao tanque. Isto pode ser um pouco complicado. Primeiro tem que se assegurar que não está a adicionar outras "pestes" juntamente com as dáfnias. Segundo, a menos que possa separar as dáfnias dos peixes, os peixes irão consumir as dáfnias antes que estas consumam toda a "Green Water". Método nº5: Eu odeio este caminho, ................................................, embora não mate os peixes, compromete a função das guelras durante algum tempo, abrindo assim caminho para outras doenças. -Staghorn algae A Staghorn algae forma fios verdes/cinzentos longos, com algumas ramificações. Cresce até perto da fonte de luz. Uma coisa boa acerca desta alga é o facto de não se propagar rapidamente no aquário, com tendência para se fixar num sítio específico. Os fios podem ser puxados ou em casos mais graves, as folhas devem ser retiradas. Altos níveis de amónia/amoníaco (perturbação do substrato) e baixos níveis de Co2 favorecem esta alga. Os SAE são capazes de manter controlada esta alga. Observações: O meu aquário ficou subitamente infestado com esta alga. Crescia só nas folhas de Microsorum e na saída do filtro. Os camarões não mostraram qualquer interesse. Após dois dias de observação encontrei o culpado. A alga afectou somente as folhas velhas de Microsorum. Cortei os mesmos e a alga não voltou. As folhas mais velhas estavam a "vazar", a devolver nutrientes para a água, favorecendo assim este tipo de alga. -Green Beard Algae A Green Beard Algae pode ser uma adição atractiva num aquário com grandes peças de pedra ou madeira. Forma uma carpete verde sobre a superfície mais próxima da fonte de luz. É muito mole e escorregadia mas é impossível de ser removida de forma mecânica. Pode também ser vista nas folhas das plantas de crescimento lento. Cresce aproximadamente 3 cm de uma forma rápida. A melhor maneira de controlar esta alga é com a Neritina sp Zebra, que a erradica. Siamese Algae Eater e o Plecostomus spp. comem também esta alga, bem como o barbo rosado e um peixe muito agressivo chamado Tubarão de cauda vermelha. Manter as luzes ligadas mais de 12 horas diárias e a existência de algum desequilíbrio na concentração dos nutrientes são factores que levarão ao surgimento da alga. Aparece também em aquários plantados com baixos níveis de Co2 e NO3. Esta alga pode ser encontrada em águas com ph alto e baixo. A Green Beard Algae é muito comum em aquários não plantados. - Blue green algae Apesar de ter sido conhecida normalmente como uma alga, já não é classificada como tal. Esta "alga" é na verdade uma cianobactéria. Forma uma espécie de lodo azul/verde, uma camada que acaba por cobrir tudo num curto período de tempo. Se deixarmos que se desenvolva a seu belo prazer, a cianobactéria matará peixes e plantas. Pode ser removida mecânicamente mas voltará rapidamente se a qualidade da água não for regularizada. Pode ser tratada com fosfato de eritromicina, contudo isto poderá afectar as bactérias nitrificantes no areão e no filtro. Quando a BGA é morta pelo algicida começa a apodrecer e durante este processo os níveis de O2 no tanque são reduzidos. Uma vez que as bactérias nitrificantes precisam de O2 para transformar a amónia/nitritos em nitratos, o processo de nitrificação vai abrandar. Remova todas as algas visíveis para prevenir o seu apodrecimento dentro do aquário. Alguns aquariofilistas usam o método do black-out, onde sacos pretos envolvem o aquário durante 4 dias, ficando este na escuridão total. É aconselhável aumentar os nitratos para 10-20 ppm antes de começar o período de blackout. Todas as algas visíveis devem ser retiradas antes e depois do blackout. Egeria densa (Elódea) e a Ceratophyllum demersum são boas plantas para se ter no tanque. Estas plantas segregam (?) antibióticos que podem que ajudam a prevenir a BGA. Estabeleça no aquário plantas saudáveis de cresimento rápido desde o dia em que inicie a montagem e controle os nitratos de modo a mantê-los entre 10-20 ppm (em aquários plantados) e aspire o areão (nos não-plantados). É a melhor maneira de prevenir o aparecimento desta alga. A BGA pode ser encontrada em aquários com nitratos muito baixos porque consegue fixar nitrogénio atmosférico. Parece não gostar de ph´s muito baixos e altos níveis de Co2. Não prefere as correntes de água fortes. Um excesso de matéria orgânica é a verdadeira causa em muitos casos. Tente remover o que está em decomposição e corte as folhas mais velhas que deixam "vasar" nutrientes de volta para a coluna de água. Link: http://www.aquariumalgae.blogspot.com/ Nota: Apesar deste artigo ter factos já comprovados cientificamente, outros são apenas opiniões do autor, podendo haver opiniões diferentes e que sejam válidas na mesma. Mais um link que penso ainda não ter sido mencionado no fórum, um pouco mais simplificado:http://www.thetropicaltank.co.uk/phpBB/viewtopic.php?t=446
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