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  1. João Cardoso (Kadoxu)

    João Cardoso (Kadoxu)

    Registo Particular de Lojista


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  2. Vera Santos

    Vera Santos

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Showing content with the highest reputation on 07/23/20 Em todas as areas

  1. Pela mesma razão que bebidas carbonadas (cerveja, coca-cola, etc) devem ser armazenadas no frio. Quanto mais quente estiver o líquido, menos capacidade tem de manter os gases dissolvidos, ou seja, uma cerveja quente fica "morta" muito mais depressa que uma cerveja fria. Tudo o que dificulte a respiração dos peixes e invertebrados, torna-se problemático, especialmente nos meses de mais calor. Quanto mais quente estiver a água, menos capacidade tem para manter oxigénio dissolvido que os peixes precisam. Pouco oxigénio dissolvido, juntamente com uma saturação de CO2, dificulta a respiração dos peixes, e além disso, quando se faz injecção de CO2 tenta-se ter menos trocas gasosas para não perder esse CO2 que estamos a injectar. Isto é feito limitando a agitação à superfície da água, o que além de limitar a perda de CO2 também limita a reabsorção de oxigénio pela água. A acumular com isto tudo, há estudos que indicam que muitas das doenças que vemos nos aquários são provocadas por agentes (bactérias, fungos, etc) que gostam de ambientes com oxigénio reduzido. Quero só finalizar esclarecendo que injectar CO2 não tem muita influência na quantidade de oxigénio que está na água, a água consegue absorver/manter os dois da mesma forma, o problema é que, com uma maior saturação de CO2, se torna mais difícil para os peixes absorver só o oxigénio que está na água. Portanto, utilizar CO2 sim, mas com muito cuidado. Em aquários muito pequenos (10L com 2 peixes é MUITO pequeno) e com peixes é de evitar.
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  2. Não... o tamanho adulto dos neons é o dobro do tamanho adulto dos ember.
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  3. TPA de 5 a 10L todas as semanas. A manutenção do filtro depende do tamanho do filtro, da quantidade de comida que se dá, etc... comece por fazer todas as semanas, se vir que está pouco sujo, pode passar a limpar a cada 2 semanas, se continuar a estar pouco sujo aumente mais uma semana... e por aí fora.
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  4. Podes colocar os 6 a 8 tetras com 10 camarões. A carga biológica dos camarões é pequena. Mas num aquário de 20L tens que ter muita disciplina com a manutenção.
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  5. 20L não dá muito espaço de manobra, é o problema de um aquário pequeno. Um Betta, especialmente se for macho, também não vai gostar muito de ter companhia num espaço tão pequeno. Peixes que fiquem suficientemente pequenos, geralmente são de cardume, e por essa razão são poucas as espécies que dá para ter num aquário tão pequeno. Em 20L, eu só ponho 1 ou 2 coisas desta lista: Betta Tetra Ambar (Ember Tetra) - um cardume de 6 a 8 - é provável que existam mais espécies que fiquem assim tão pequenas, mas não me estou a lembrar de nenhuma agora. Neocaridinas (Camarões Red Cherry) - pelo menos 10 Carinotetraodon travancoricus (Peixe-balão anão) - Só para pessoas já com alguma experiência no hobby. As únicas coisas que se podem misturar desta lista são os Tetras com os Camarões (pelo menos num aquário deste tamanho), mas até isso fará com que a reprodução dos camarões seja mais "controlada". Se a senhora lhe falar em peixes dourados, como acontece muitas vezes, FUJA! 🤣
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  6. Parte I - Nutrientes Toda a gente já ouviu falar em nutrientes como o “ alimento” das plantas, quer aquáticas, quer terrestres. No entanto, muito do insucesso que as pessoas têm com plantas aquáticas são, entre outros igualmente importantes, devido à carência ou excesso de nutrientes nas plantas. Num aquário plantado, especialmente com plantas mais sensíveis, a falta de nutrientes pode acontecer logo. No começo, há muitos nutrientes na coluna da água, o que ajuda a suprir as mudas de tudo que elas precisam, a ponto de precisarmos retirar os nutrientes para evitar as algas. Porém, conforme o aquário envelhece, e as plantas se multiplicam, estes nutrientes começam a rarear. As mudas que você replanta não conseguem criar raízes o suficiente para alcançar a camada fértil do substrato embaixo de toda aquela camada isolante, e começam a morrer ou crescer de forma errada. É aí que teremos que dar uma força com um fertilizante líquido ou em tabletes. Que nutrientes existem e quais os mais importantes para as plantas? Comecemos por identificar os nutrientes à disposição das plantas aquáticas, de que maneira são úteis às plantas e quais os mais absorvidos no dia-a-dia. Macronutrientes: são os nutrientes em maior abundância no aquário plantado comparativamente com os micronutrientes, visto serem provenientes dos excrementos dos peixes, da comida dos peixes e de matéria em decomposição. São também e principalmente os nutrientes que são usados em maior quantidade pelas plantas. Os macronutrientes são: Azoto ( N), Fósforo ( P), Potássio ( K) – Macronutrientes Primários; Cálcio ( Ca) e Magnésio ( Mg) – Macronutrientes Secundários Macronutrientes Primários: - Azoto/Nitrogênio ( N): Funções: - Componente essencial do protoplasma e de enzimas. Plantas absorvem o nitrogênio na forma NH4+ e NO3- (amônia e nitrato). Este é reduzido dentro da planta a NH2 e assimilado para produzir compostos mais complexos. O nitrogênio é um composto importante para muitos componentes estruturais, metabólicos e genéticos nas células das plantas. É um macro componente da clorofila e de aminoácidos,construindo blocos de proteínas, como enzimas. O Nitrogênio também é um componente de compostos de transferência de energia, como o ATP (adenosinatrifosfato). Finalmente, o nitrogênio tem papel importante na composição de ácidos nucléicos como o DNA. É aproveitado pelos tecidos das plantas sob a forma de Amónia ( NH3) ou sob a forma de Nitratos ( NO3) - através das bactérias nitrificantes que constituem o “ Ciclo do Azoto” ou através da quebra de amónia em nitritos e posteriormente em nitratos pela própria planta. Ao nível celular fornecem proteínas e amino-ácidos promovendo assim o crescimento celular e, consequentemente, o desenvolvimento saudável da planta. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Deficiência: - Enfezamento ou nanismo (padrões de crescimento não usuais) - Aparência esguia - Amarelamento ou avermelhamento prematuro das folhas velhas A deficiência de nitrogênio rapidamente inibe o crescimento vegetal. Caso esta deficiência persista, a maioria das espécies apresenta um quadro de clorose (amarelamento das folhas), sobretudo nas folhas mais velhas, próximas à base da planta. Sob severa deficiência de nitrogênio, estas folhas tornam-se completamente amarelas (ou castanhas) e caem. Folhas mais jovens podem não mostrar inicialmente tais sintomas pois é possível que o nitrogênio seja mobilizado a partir das folhas mais velhas. Assim, uma planta deficiente de nitrogênio pode ter folhas superiores verde-claras e folhas inferiores amarelas ou castanhas. Quando a deficiência de nitrogênio ocorre de for lenta, é possível que as plantas tenham caules pronunciadamente delgados e comumente lenhosos. Este caráter lenhoso deve-se, provavelmente, a um acúmulo excessivo de carboidratos que não serão utilizados na síntese de aminiácidos ou de outros compostos nitrogenados. Estes carboidratos não utilizados no metabolismo do nitrogênio podem, entretanto, ser utilizados na síntese de antocianina (pigmento responsável pela cor vermelha/roxa dos vegetais), ocasionando o acúmulo deste pigmento. Todas as plantas ficam verdes-amareladas e as folhas velhas ficam mais amareladas e podem acabar por morrer (em casos extremos) que as folhas novas que crescem devagar. Isto deve-se ao facto de que é um nutriente móvel e, ao haver falta deste nutriente na planta, esta desloca-o para as folhas mais novas de modo a garantir a sobrevivência do novo crescimento. As folhas mais velhas não morrem, a não ser em casos extremos. ex: Excesso: as folhas velhas adquirem um verde escuro. Não são conhecidos efeitos nocivos de excesso de azoto nas plantas aquáticas. Enxofre (S) Funções: - Componente do protoplasma e enzimas Deficiência: - Semelhante a deficiência de N - Clorose intercostal das folhas jovens Muitos dos sintomas da deficiência de enxofre são similares aos da deficiência de nitrogênio, incluindo clorose, redução do crescimento e acúmulo de antocianinas. Tal similaridade deve-se a que ambos são constituíntes de proteínas. Entretanto, a clorose causada pela deficiência de enxofre aparece, em geral, inicialmente em folhas jovens e maduras, em vez de folhas velhas, como na deficiência de nitrogênio, porque, ao contrário do nitrogênio, o enxofre não é remobilizado com facilidade para as folhas jovens, na maioria das espécies. No entanto, em muitas espécies vegetais, a clorose por falta de enxofre pode ocorrer simultaneamente em todas as folhas ou até mesmo iniciar em folhas velhas. - Fósforo ( P): Funções: - Metabolismo basal - Síntese (fosforilação) O fósforo é um componente essencial, e parte de vários compostos estruturais das plantas. É o responsável por capturar e converter a energia do sol em compostos úteis às plantas. É um componente vital do DNA e do ATP, que armazena e transporta energia nas células das plantas. É aproveitado pelos tecidos das plantas sob a forma de Fosfatos ( PO4). Ao nível celular fornecem ácidos nucleicos, energia e promovem o crescimento radicular. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Está relacionado com o azoto e a absorção de fósforo depende da quantidade de azoto disponível na planta. Deficiência: - Perturbação dos processos reprodutores (floração retardada) - Enfezamento - Descoloração das folhas Os sintomas característicos da deficiência de fósforo incluem o crescimento reduzido em plantas jovens e uma coloração verde escura das folhas, as quais podem encontrar-se malformadas e conter pequenas manchas de tecido morto (manchas necróticas).Da mesma que na deficiência de nitrogênio, algumas espécies podem produzir antocianina em excesso, conferindo as folhas uma coloração levemente arroxeada. Em comparação com a deficiência de nitrogênio, a coloração púrpura gerada pela deficiência de fósforo não está associada a clorose, podendo as folhas, apresentar uma coloração roxa fortemente esverdeade. Sintomas adicionais incluem a produção de caules delgado e a morte das folhas mais velhas. A maturação da planta também poderá ser retardada. As folhas velhas podem adquirir coloração púrpura ( deve-se à acumulação da antocianina que é um pigmento roxo-azulado que protege as plantas contra a luz UV) ou verde escura. A planta perde as folhas velhas prematuramente, o crescimento fica atrofiado e há um atraso no desenvolvimento da planta. Ex: Excesso: pode causar dificuldade na assimilação de micronutrientes por parte das plantas, particularmente do ferro ou zinco. - Potássio ( K): Funções: - Efeito coloidal (promove hidratação) - Sinergismo com: NH4+, Na+ - Antagonismo com: Ca++ - Ativação de enzimas (fotossíntese, nitrato-redutase) - Osmorregulação (estômatos) O potássio é vital para muitos processos das plantas. Mesmo não se agregando à estrutura da planta, ele tem papel importante regulando processos de desenvolvimento. O potássio ativa pelo menos 60 enzimas diferentes envolvidas no crescimento plantar. As plantas dependem de potássio para controlar a abertura e fechamento dos estômatos, poros os quais fazem as trocas gasosas (O2 e CO2) e de água. Este elemento também regula a atividade fotossintética da planta, conforme as necessidades. Também é responsável pelo transporte de açúcares, síntese proteica e de amido. É o segundo macronutriente, a seguir ao azoto, que está presente em maior quantidade nos tecidos das plantas saudáveis. Ao nível celular é um poderoso catalizador das reacções químicas e um transportador de iões. Promove o crescimento da planta. É um nutriente muito importante pois é dele que depende a absorção do azoto pela planta. A observação deste nutriente na planta deve ser dirigida às folhas mais velhas. Deficiência: - Balanço hídrico perturbado - Extremidades secas - Enrugamento das margens das folhas mais velhas - Apodrecimento da raiz Os primeiros sintomas vísíveis da deficiência de potássio é a clorose em manchas ou marginal, evoluíndo para a necrose, principalmente nos ápices foliares, margens e entre nervuras, estendendo-se posteriormente em direção à base. Como o potássio pode ser remobilkizado para as folhas mais jovens, esses sintomas aparecem inicialmente nas folhas mais maduras da base da planta. As folhas podem curvar-se e o caule deficiente em potássio é delgado e fraco, apresentando regiões internodais anormalmente curtas, acarretando o tombamento do indivíduo. Zonas bem limitadas das folhas de coloração amarela, bordos das folhas amarelos e, em casos extremos, nessas mesmas zonas, pode evoluir para buracos de contornos amarelos ( daí muita gente pensar que este ou aquele animal andou a comer as folhas das plantas) e pontas das folhas “ roídas”. Pontos mortos no meio das folhas. Estes sintomas aparecem normalmente em folhas mais antigas porque o potássio é um nutriente móvel, indo para as folhas novas que mais necessitam. O crescimento da planta fica comprometido visto não haver potássio que contribua para a absorção de azoto. Ex: Exceso: pode dificultar a assimilação de magnésio ou cálcio, embora só mesmo estando em grandes quantidades na água, o que é raro. Macronutrientes Secundários: - Magnésio ( Mg): Funções: - Regulação da hidratação (antagonismo com Ca++) - Metabolismo basal (fotossíntese, transferência de fosfatos) - Sinergismo com: Mn, Zn. Deficiência: - Crescimento enfezado - Clorose internerval das folhas velhas O crescimento da planta fica comprometido (é reduzido) com os meristemas apicais ( ápices das plantas) a caírem prematuramente. Dá-se um amarelecimento das folhas velhas que começa nas extremidades das folhas e progride para o centro. A nervura principal da folha pode permanecer verde enquanto as nervuras secundárias ficam amarelas ou esbranquiçadas e morrem. Um dos sintomas característicos da deficiência de magnésio é a clkorose entre as nervuras foliares, ocorrendo primeiro nas folhas mais velkhas devido a mobilidade deste elemento dentro do vegetal.. Se a deficiência é muito grande, as folhas tornanm-se amarelas ou brancas. Um sintoma adicional da deficiência de magnésio pode ser a abscisão foliar prematura. Faz parte dos pigmentos de clorofila, é um activador de enzimas e é essencial para a fotossíntese. É responsável pela assimilação do ferro ( Fe) por parte da planta. A observação deste nutriente deve ser feita nas folhas mais velhas. Ex: Excesso: as altas concentrações são toleradas pela planta; contudo um desiquilíbrio com o cálcio ( Ca) e potássio ( K) pode reduzir o crescimento. - Cálcio ( Ca): Funções: - Regulação da hidratação (antagonismo com: Ca+, Mg++) - Ativador de enzimas (amilase, ATPase) - Regulador do crescimento em extensão basal Sintomas característicos da deficiência de cálcio incluem a necrose das regiões meristemáticas jovens, como os ápices radiculares ou folhas jovens. A necrose em plantas de lento crescimento pode ser precedida por uma clorose generalizada e um curvamento, para baixo, das folhas. As folhas jovens podem parecem também deformadas. O sistema radicular de uma planta deficiente em cálcio pode apresentar-se acastanhado, curto e altamente ramificado. Pode haver redução severa no crescimento se as regiões meristemáticas da planta morrerem prematuramente. É essencial para o seu bom crescimento e estrutura e é um importante constituinte da parede celular e da membrana plasmática das células. A observação deste nutriente é feita nas folhas novas ( novo crescimento). Cálcio insuficiente leva à deterioração da membrana celular: as células acabam por apresentar "vazamentos" que leva à perda de componentes celulares e morte da célula e dos tecidos. O Cálcio também funciona como um assistente mensageiro secundário em várias funções da planta, desde absorção de nutrientes até mudanças no status da célula para reagira a impactos do meio ambiente e stress de doenças. Deficiência: - Perturbação no crescimento por divisão (células pequenas) - Extremidades secas - Deformação das folhas - Crescimento das raízes prejudicado Crescimento reduzido ou morte dos meristemas apicais - leve deficiência leva a que as folhas novas fiquem ligeiramente engelhadas e pequenas, terão seu crescimento inibido ou com má formação. As folhas mais velhas não serão afetadas, pois nestas o acúmulo de cálcio é muito maior. Os tecidos vegetais das folhas ficam reduzidos com a nervura principal a persistir. As folhas ficam em forma de cúpula ou cálice, em vez de lisas ou direitas; deficiência moderada leva a súbitas torcidas das folhas que é agora muito mais reduzida em tamanho. As raízes estão igualmente torcidas e reduzidas, podendo os meristemas radiculares morrer; deficiência acentuada resulta num novo crescimento completamente branco e os meristemas apicais são muito reduzidos. Quer os meristemas apicais ou radiculares morrem. Ex: Excesso: pode levar à má assimilação da planta de magnésio ( Mg) ou potássio( K). Micronutrientes ou elementos traço: são nutrientes que são usados em menor quantidade pelas plantas e são repostos pela comida dos peixes e pelas trocas de água ( TPAs). Os micronutrientes são: Ferro ( Fe), Manganês ( Mn), Cobre ( Cu), Zinco ( Zn), Boro ( B) e Molibdénio ( Mo) Alguns deles são requisitados em menor e outros, em maior quantidade. As plantas não absorvem os nutrientes apenas por estes ocorrerem em abundância. Existem peculiaridades na absorção de cada elemento, tais como: pH, temperatura, aeração, Luz, nível de Co2, etc. Isto significa que o nutriente deve estar no lugar certo, em quantidade adequada e no momento mais propício para ser aproveitado. Os sinais dessas deficiências são bem visíveis e específicos. Ferro: O ferro é um elemento essencial para as plantas na produção de clorofila, e por isso é o responsável pela coloração vermelha em plantas vermelhas. Deve ser observado no novo crescimento ( folhas novas). Deficiência: Folhas jovens pálidas devido à má produção de clorofila (sendo esta reduzida) e isso traduz-se em folhas e caules da mesma coloração que normalmente é amarelo e progride para pálido em casos mais acentuados. As nervuras permanecem verdes em carências leves e tornam-se pálidas em carências acentuadas, levando à sua morte e queda prematura das folhas. Em casos piores, as folhas mais antigas começam a ficar amareladas nas margens e entre os veios. Manganês: O manganês é relativamente imóvel dentro das plantas, e não é realocado de tecidos antigos para novos. Está envolvido com a fotossíntese e ativação de diferentes enzimas. Em excesso, é um elemento altamente tóxico para as plantas. Deficiência: Os sintomas incluem pontos amarelos, mortos e buracos nas folhas entre os veios. Enxofre: É essencial para a produção de proteínas, enzimas e vitaminas pelas plantas bem como para sua atividade. Ajuda na síntese da clorofila e no crescimento das raízes. Deficiência: Folhas amareladas e morrendo, começando pelas mais novas. Crescimento raquítico, com plantas finas e tortas. Zn (Zinco) Funções: - Formação de clorofila - Ativador de enzimas - Metabolismo basal (desidrogenases) - Degradação de proteínas - Biossíntese de reguladores de crescimento (AIA) Deficiência: - Descoloração das folhas mais velhas - Perturbações na frutificação A deficiência de zinco é caracterizada pela redução do crescimento internodal e, como resultado, o crescimento rosetado apresentado pela planta, no qual as folhas um agrupamento circular que se irradia do substrato ou próximo do mesmo. As folhas podem apresentar-se pequenas e retorcidas, com margens de aparência enrugada. Em algumas espécies as folhas mais velhas podem apresentar clorose internervuras e consequentemente desenvolver manchas necróticas brancas. Cu (Cobre) Funções: - Metabolismo basal (fotossíntese, oxidases) - Metabolismo do N - Metabolismo secundário Deficiência: - Extremidades secas - Enrolamento das folhas - Clorose em folhas jovens O sintoma inicial de sua deficiência é a produção de folhas verdes escuras, que podem conter manchas necróticas. As manchas necróticas aparecem primeiro nosápices das folhas jovens e então estender-se em direção a base da folha, ao longo das margens. As folhas podem também ficar retorcidas ou malformadas. Sob deficiência extrema, as folhas podem cair prematuramente. Mo (Molibdênio) Funções: - Fixação do N (redutases) - Metabolismo do P - Absorção e translocação de Fe Deficiência: - Perturbação do crescimento - Escurecimento das margens das folhas Oprimeiro indicativo desta deficiência é a clorose generalizada entre as nervuras e a necrose das folhas mais velhas.. Em algumas espécies,pode não existir a necrose, mas asfolhas podem tornar-se retorcidas e morrer. Existe a possibilidade que a formação de flores seja inibida ou as flores podem cair prematuramente. Ni (Níquel) Funções: - Componente da urease (mobilização do N durante a germinação) - Catalisa a hidrólise da uréia em NH3+ + CO2 Deficiência: - Sintomas de deficiência pouco documentados. Plantas deficientes em níquel acumulam uréia em suas folhas e, em consequência, apresentam necrose nos ápices foliares. B (Boro) Funções: - Transporte e metabolismo de carboidratos - Metabolismo do fenol - Ativação de reguladores do crescimento (crescimento de tubos polínicos) Deficiência: - Perturbação do crescimento (necrose no meristema) - Reduzida ramificação das raízes - Necroses no floema - Perturbações da frutificação - Excessiva formação de cortiça Um sintoma característico da deficiência de boro é a necrose preta de folhas jovens e gemas terminais, ocorrendo nas folhas, principalmente na base da lâmina foliar. Os caules ficam anormalmente rígidos e quebradiços. A dominância apical pode ser perdida, tornando a planta altamente ramificada,tornando os ápices terminaisnecróticos devido a inibição da divisão celular. Podem apresentar anormalidades relacionadas a desintegração de tecidos internos. Cl (Cloro) Funções: - Efeito coloidal (aumenta a hidratação) - Ativação de enzimas (fotossíntese) Deficiência: - Enrolamento das folhas - Engrossamento das raízes Plantas deficientes em cloro desenvolvem murcha dos ápices foliares, seguida por clorose e necrose generalizadas. As folhas podem exibir crescimento reduzido, eventualmente assumindo umacoloração bronzeada "bronzeamento". Os íons cloretossão muito solúveis e geralmente disponíveis no solo porque a água do mar é carregada para o ar pela evaporação e transpoirtada pelo vento e distribuída pelo solo quando chove. Portanto, a deficiência de cloro é desconhecida nas planatas que crescem em habitats nativos ou agrícolas. Adaptação de vários artigos Vera Santos, da autoria de Vany, PabloBOliveira, André Silvestre, A. Lage, Chuck Amaral http://www.aquahobby.com/articles/b_nutricao_vegetal.php Parte II - Fertilizantes
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