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Boa tarde pessoal, aqui vai mais uma atualização, neste momento o aquário está a compensar-me por todas as dores de cabeça que me deu no inicio e está simplesmente fantástico nunca um aquário me deu tão pouco trabalho e tão poucas dores de cabeça ao mesmo tempo, as plantas estão a dar-se muito bem e os camarões a reproduzir que nem coelhos, neste momento já não os conto mas já passaram os 150. Aqui ficam mais umas fotos:2 points
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Boas pessoal! Então aqui ficam as novidades. Aquário com cerca de 1 mês e 7 dias de ciclagem. Nas últimas duas semanas, começaram a aparecer as belas das algas, tanto diatomáceas como uns filamentos verdes. Tentei aligeirar a coisa introduzindo Seachem Seagel no filtro e notou-se diferença. Tenho introduzido também Excel e o Advance. Mesmo assim as pedras (e vidros) têm sido limpas a cada TPA (tenho feito de entre 40-50% de troca de água, nas primeiras semanas de 3 em 3 dias e agora mais espaçado) Quanto à flora, tudo ok excepto a MonteCarlo que meltou quase por completo mas agora parece que quer desenvolver qualquer coisita e espero que comece a fechar como tapete. No dia de ontem introduzi uma equipa de limpeza composta por Otto's, um Sae, umas Japonicas e duas Pulligeras. Aqui fica o aspecto geral actual: Enviado do meu Redmi Note 5 através do Tapatalk2 points
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A minha dica é tentar identificar o que está mal antes de voltar a gastar mais dinheiro em peixes novos. Porque quase de certeza que vai voltar a acontecer. Passo a passo, podem-se ir eliminando ou tentando tratar causas prováveis para esses problemas. Já deve haver certamente aqui pelo fórum alguma coisa com isto, mas vou partilhar o que costumo fazer: A primeira coisa importante que se deve fazer é anotar em qualquer lado (num caderno, no tlm, ou no computador) tudo o que se faz no aquário quando e o que foi feito nas manutenções TPAs limpeza do filtro etc resultados dos testes à àgua (incluindo tudo o que foi testado e a temperatura) adição de peixes tratamentos razão do tratamentos produtos utilizados etc Quando há problemas, deve-se sempre verificar se a água é a causa do problema: Amónia - Tóxico (toxicidade aumenta exponencialmente com o aumento do pH) Nitritos - Tóxico Temperatura - Demasiado frio/quente pH - demasiado ácido/alcalino Nitratos - Nocivo quando muito alto kH - kH baixo deixa o pH "descontrolado" gH - a alteração do gH geralmente leva a alterações do pH. TPAs Utilizar acondicionador para remover cloro e metais pesados da água que se vai pôr no aquário (água nova) Se colocado antes de colocar a água nova no aquário (por exemplo, num balde), usa-se a medida da água nova. Se colocado directamente no aquário, a medida é para o volume total do aquário. Ter em atenção o cheiro da água, se cheirar muito a cloro, deve-se utilizar um pouco mais do que a medida normal. Por exemplo, nesta altura de pandemia, a água da rede tem mais cloro que o normal. A temperatura da água nova deve ser a mesma ou o mais aproximado possível da água do aquário Ser regular com 1 TPA semanal de 20 a 30% Aumentar a regularidade quando há problemas (se a medicação a ser utilizada o permitir) Comportamento dos peixes Há agressividade entre eles? Assustam-se com frequência? Há demasiada agitação na água que os impeça de descansar? Têm sítios onde se possam esconder quando estão stressados? Estou a dar demasiada comida? Ou será que é comida a menos? A comida tem boa qualidade? Se conseguirmos identificar o problema, é mais fácil de resolver o problema ou fazer tratamento Se não encontrar-mos a causa do problema, resta-nos tentar: Limpar bem o(s) filtro(s) matérias filtrantes lavadas com água do aquário Aspirar bem o fundo Tratamento anti-fúngico e anti-bacteriano de largo espectro (se possível com produtos que não afectem as bactérias do filtro) Desparasitação para parasitas internos e externos No fim disto tudo, se continuarmos a perder peixes sem razão aparente, desmontar tudo para desinfectar antes de voltar a utilizar. Tudo o que não dá para desinfectar deve ser deitado fora e comprado novo (substrato, plantas, etc). Dica Final: Fazer quarentena dos peixes novos durante 4 a 6 semanas, não importa de onde/quem eles venham Aproveitar para fazer tratamentos anti-fúngico, anti-bacteriano e desparasitação de prevenção durante a quarentena. O "aquário" da quarentena deve estar ciclado antes de lá colocar os peixes O "aquário" pode ser um pouco mais pequeno que o "normal" para os peixes que lá vai pôr a fazer a quarentena. É muito importante ter uma bomba de ar, porque normalmente o aquário é mais pequeno e também porque os tratamentos tornam a absorção de oxigénio mais difícil para os peixes.2 points
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Bem, como muitas vezes há utilizadores que querem saber como fazer uma TPA (Troca Parcial de Água), hoje tirei umas fotos da minha TPA para pôr aqui, a ver se esclareço algumas dúvidas. Criei este tópico essencialmente para colocar na minha assinatura, para que mais facilmente possa responder a algumas dúvidas. Desde já, agradeço críticas ao meu processo, pois o mais importante é a saúde dos nossos peixes. Vamos por partes: o que é uma TPA? É uma Troca Parcial de Água, que deve ser feita com alguma frequência, para renovar a água do aquário, reduzir os níveis de nitratos e fazer uma limpeza geral, filtro incluído. A primeira TPA deve ser feita somente quando o ciclo de azoto estiver completo (pico de nitratos) e se pretender fazer a introdução do primeiro habitante. Salvo casos excepcionais, as TPAs não devem ser maiores que 20%. A sua frequência varia de aquário para aquário, consoante alguns factores: litragem total do aquário (aquários mais pequenos precisam de TPAs mais frequentes); população (maior número de peixes implicam TPAs mais frequentes); capacidade do filtro (melhores filtros precisam de menos TPAs); mortes de animais (neste caso, sempre que existam, é aconselhável uma TPA); tratamentos (após tratamentos, deve-se fazer TPAs); níveis de nitratos (assim que os nitratos atingem os valores de 50, deve-se fazer uma TPA). Vulgarmente, diz-se que deve-se fazer uma TPA de 15 em 15 dias, ou de 3 em 3 semanas, mas, como disse, isso varia muito e cada aquário é um caso. Não esquecer de desligar todos os aparelhos eléctricos antes de fazer as TPAs (eu nunca o faço, mas não é recomendável...como diria o outro "faz o que eu digo, não faças o que eu faço"...lol) Passo 1: Preparar a água nova O primeiro passo, que deve ser feito com um mínimo de 24 horas de antecedência, é encher garrafões (ou outros recipientes abertos) e deixá-los repousar. Isto vai permitir que o cloro se evapore. O ideal, seria ter uma enorme caixa, onde se pudesse colocar lá a água e com a ajuda de um pequeno filtro com carvão activo, deixar a filtrar durante um mínimo de 24 horas, para retirar os metais pesados. Mas se não houver essa possibilidade, este método chega perfeitamente. Deve-se fazer um cálculo de quantos litros vão ser precisos no mínimo para a TPA e encher garrafões consoante a necessidade. Também é possível adquirir um produto que remove todos os metais pesados e que assim permite colocar a água tirada da torneira em poucos minutos, mas, obviamente, tem um custo maior. 1.jpg: Passo 2: Podar e retirar todas as folhas caídas ou a morrer Um excesso de plantas pode fazer com que o aquário fique demasiado cheio, limite os movimentos dos peixes e plantas maiores façam sombra a plantas mais pequenas. Por isso é preciso podar um pouco. Deve-se também retirar todas as folhas que tenham caído (isto deve ser feito sempre que se avista e não apenas nos dias das TPAs) ou que estejam em mau estado e não haja perspectivas de melhorar (folhas amareladas, cortadas, esburacadas, etc.). Folhas soltas 2.jpg: Folhas em mau estado 3.jpg: No meu caso, que o aquário já não era tratado há muito tempo e tem muitas plantas de crescimento rápido, este foi o total de plantas retirados... 4.jpg: Passo 3: extracção da água Para fazer isto, uso um sinfão com uma bomba manual. Custou cerca de 5 euros e é altamente eficaz. É só colocar uma ponta dentro do aquário e outra no balde (que deve estar num nível abaixo do aquário)para onde a água vai, apertar umas vezes e aquilo faz o trabalho todo sozinho. O balde deve ser exclusivo para este propósito. Nada de usar baldes com que se limpam a cozinha, cheios de Sonasol e lixívia! Deverão passar o sinfão por todo o areão, enterrando um pouco (não em demasiado, caso tenham substrato fértil, para que este não se levante e entre em contacto com a coluna de água). Atenção aos recantos, debaixo de troncos, pedras, etc., zonas ao pé da entrada do filtro...Há-de haver sempre uma zona crítica, onde se acumula muita porcaria (no caso deste aquário, é debaixo do tronco, onde costuma estar um ancistrus grande (10 cm) que faz muita porcaria... 5.jpg: Este é como a água pode sair, quando o aquário não é limpo tão frequentemente (shame on me!) 6.jpg: Podem usar esta água para regar plantas por casa. No caso de tirarem mais do que um balde, no último balde, evitem tirar demasiada porcaria, tirando um pouco mais de água superficial, que servirá para limpar o filtro (explicação mais à frente). Passo 4: limpeza dos vidros Com um íman próprio para o efeito, limpar os vidros das algas e porcarias que possam estar agarradas. No caso de terem limpa vidros, caracóis, ou outros peixes que se alimentem de algas, não limpar demasiado, dado que é o alimento deles. 7.jpg: Passo 5: limpeza do filtro Este é talvez o passo mais importante de todos e onde muitas vezes se cometem erros que podem ser prejudiciais para o aquário. As matérias filtrantes NUNCA devem ser lavadas em água corrente da torneira, mas SEMPRE em água tirada do aquário. Desta forma, não se perdem as bactérias necessárias para a manutenção saudável do aquário. Assim, aproveitando o bocado de água mais limpa tirada do aquário, deve-se mergulhar as matérias filtrantes na água, abanar um pouco, para soltar as porcarias, eventualmente espremer um pouquinho. Embora não se recomenda (novamente "faz o que eu digo, não faças o que eu faço") eu costumo reutilizar a filtração mecânica (vulga, esponja branca). O ideal é deitar fora sempre que se faz uma TPA, mas eu limpo muito bem (neste caso, como tenho vários tipos de filtração e a filtração mecânica não é onde se aloja a maioria das bactérias, faço a limpeza em água quente corrente) e utilizo essa esponja mais uma vez. Depois sim, deito fora e meto uma nova. As partes mecânicas, tubos, mangueiras, cotovelos, etc., podem ser lavadas em água corrente, sem qualquer perigo. Devem limpar bem, para que não entre porcaria novamente para dentro do aquário. Atenção para as zonas em formato de cotovelo, que é onde costuma acumular um pouco mais de porcaria, por isso, bater bem, até que saia tudo. De notar que aqui a água está bem mais limpa que a do balde anterior. 8.jpg: Nesta TPA, aproveitei para fazer também troca de algumas matérias filtrantes. NUNCA se deve trocar todas as matérias ao mesmo tempo. Algumas devem permanecer, para que possam passar as bactérias para as restantes. Aliás, o ideal (caso o filtro aguente e não entupa), será manter os mesmos tipos de filtragem uns dias juntos (por exemplo, se pensarmos substituir as cerâmicas, deve-se manter, durante uns dias, os dois sacos de cerâmicas) e depois retirar o velho. Alguns filtros (como neste caso, a Biobox), as matérias filtrantes vêm em caixas de plástico próprias, o que limita na variedade da escolha das matérias filtrantes, estando sujeito apenas às da marca. O que eu faço, é partir a tampa destas caixas e meter as matérias que pretender. No caso das esponjas, não há problema, é só meter lá para dentro, mas caso metam turfa, cerâmicas, etc, que são várias coisinhas em tamanhos pequenos, o ideal é colocar dentro de um saquinho (existem uns próprios para o efeito). Eu, como sempre prefiro poupar uns trocos valentes, o que faço é utilizar collants de senhora, cortar o pé (ou outras partes e dar nós nas pontas), meter as matérias filtrantes lá para dentro e dar um nó. Desta forma, a sua limpeza ou remoção futura será mais fácil. O mesmo se pode aplicar a quem pretender águas mais alcanizadas e queira meter conchas (partidinhas) no filtro. 9.jpg: Passo 6: introdução da água Não tem grande ciência, mas ainda assim deve ter alguns cuidados: deve-se evitar que a água seja muito diferente da que está no aquário (nomeadamente, atenção ao pH) e que a temperatura esteja próxima da do aquário. Para aquecer a água, ou deixa-se ao sol, ou na impossibilidade, meter num recipiente ainda maior, com água quente. Não faz mal que não seja exactamente a mesma temperatura (desde que a diferença não seja demasiado grande e a % de TPA não seja muito grande), pois para a maioria dos peixes, até é saudável que entre água um pouco mais fria, pois simula a época das chuvas e até pode estimular a reprodução. Deve-se evitar também que a água entre com demasiada força. Eu meto a mão, para que a água amorteça o impacto e se espalhe por mais sítios. Não se deve também colocar a água no mesmo sítio, variando o local por todo o aquário, para que não se criem zonas frias. Durante este passo, para quem desliga os aparelhos electrónicos, já é aconselhável que o termostato esteja ligado. 10.jpg: Após a introdução da água, costumo com uma rede apanhar os detritos que entretanto se levantaram. Passo 7: mimar os peixes! Aquando a TPA, costumo dar dois mimos aos peixes: colocar umas vitaminas (para que fiquem mais saudáveis, se tranquilizem, ganhem cores mais vivas, estimulem a reprodução, etc.). Por esta altura, costumo também dar comida congelada, para que a alimentação seja o mais variada possível. Existem umas embalagens que trazem vários tipos de comida congelada, o que é óptimo, pois proporciona ainda maior variedade. Ao fim de comerem tudo, apago as luzes por umas horas, para que possam, enfim, relaxarem. Não esquecer que este processo é stressante para os peixes e por isso deve-se minimizar o tempo necessário e dando-lhe um bom descanso depois.1 point
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Todos os materiais que se vê nas lojas foram recolhidos na natureza por alguém. É necessário saber identificar o que se recolhe para saber o resultado. Quando a troncos ainda é necessário ter mais cuidado pois mesmo sabendo identificar não basta uma limpeza exterior porque pode ter recebido químicos durante sua vida que ficam no interior e acabam por sair. Já aconteceu a um fanático de aquariofilia da velha guarda daqui e não foi bonito o que aconteceu com a utilização de um videira muito bem verificada. Mas existem sempre idiotas que gostam de fazer experiências como utilizar cortiça (eu). Resumindo se não tens a certeza do que apanhas pede ajuda!1 point
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Atenção onde se recolhem coisas. De acordo com a legislação em vigor, é proibida a recolha de qualquer tipo de amostras em áreas protegidas.1 point
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Como é para um aquário plantado, sugiro uma T8 que estimule a fotossíntese da planta. Como tal será recomendável lâmpadas que emitam fundamentalmente nos seguintes comprimentos de onda: De 430 a 500 um( Ultra violeta a Azul) De 630 a 720 um(Laranja a Vermelho) Todo o espectro compreendido entre estes dois mencionados, em quase nada contribui para o desenvolvimento da planta, apenas contribui para a questão estética do aquário. Como tal, e se me for permitido, gostaria de aconselhar as seguintes lâmpadas a titulo de exemplo: Aqua-Glo Fluor, Flora-Glo, Life-Glo venda por exemplo aqui, mas haverá mais comerciantes a ter. É tudo uma questão de se procurar na Internet e entrar em contacto para ver o stock disponível. Poderá também fazer conjunto de varias lâmpadas com características diferentes a trabalhar em simultâneo, caso, por exemplo, o plantado esteja circunscrito só ao fundo do aquário ou à lateral, ficando então o espaço restante com necessidades de iluminação menos técnica/exigente onde se poderá colocar outro tipo de lâmpada mais simpática em termos de orçamento. (Só uma ideia/exemplo) Um abc1 point