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Novidades: Tive a fazer novamente limpeza pois estava ao ar livre e aproveitei para colar 4 cantoneiras para dar acabamento e segurança também acho eu, O fundo vou por um vinil fosco. Enviado do meu iPhone usando o Tapatalk1 point
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Belos super reds! Se começares a ter demais dá uma apitadela que fico com alguns ;)1 point
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Eu tinha mas ficava muito feio, entretanto na altura não havia meio de nascerem retirei, tenho de colocar outra vez! Agora vale a pena pôr! No outro por acaso até tenho, neste ficou no esquecimento. Tenho de tirar mais fotos aos pequenotes, estou com vontade de por umas neocaridinas juntamente com os tigers....amarelo nos dois aquas, vermelhos, hum tá na hora de uns azulinhos para variar... 03.06.2018 - Dia 351 Tpas feitas, aqui fica uma foto geral com os dois cubos. Yang - Bucephalandra Wavy Green adicionada em Abril.1 point
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INICIAÇÃO AOS AQUARIOS DE ÁGUA SALGADA Antes de nos iniciarmos neste apaixonante Hobby devemos ler muito, fazer perguntas ,nos fóruns e nas lojas, ver vários aquários, pedir conselhos ,orçamentos( 2 ou 3 em lojas distintas e avaliar as diferenças , nem sempre o mais barato é melhor) e tentar estabelecer uma relação de confiança com uma ou 2 lojas. Se não temos dinheiro para montar um aquário grande como deve de ser, mais vale fazer um mais pequeno do que baixar duma qualidade mínima, susceptível de comprometer o bem estar dos peixes e dos corais e de nos levar a desistir. Devemos antes de mais nada praticar uma aquariofilia ética e responsável com respeito pela natureza e pelos animais que queremos manter. - Peixes Peixes anjo, borboleta , palhaços, donzelas etc. Mas em aquariofília marinha geralmente os peixes e corais são conhecidos pelo seu nome cientifico. Antes de os adquirirmos temos que ter em conta as suas necessidades. Existem peixes que simplesmente não se conseguem manter em aquário devido à sua dieta altamente especifica. Temos também que ter em conta o seu crescimento, necessidade de espaço e compatibilidade com outras espécies. Os peixes de água salgada são muito mais territoriais Para saber o que precisamos , é necessário antes de tudo determinar o espaço disponível, quais os peixes e corais que queremos manter e qual o máximo que pretendemos gastar. É claro que existem equipamentos indispensáveis aos quais não poderemos fugir sem estarmos a colocar em causa o bem estar dos peixes e corais. - Peixes “reefsafe”Peixes que não comem corais e outros peixes - Corais moles Corais sem esqueleto calcário, anémonas - Corais duros LPS Corais com esqueleto calcário de pólipos grandes - Corais duros SPS Corais com esqueleto calcário de pólipos pequenos. Geralmente precisam de muita luz e circulação e de águas muito limpas , pobres em nutrientes. - Outros invertebrados Camarões, caranguejos , caracóis, vermes tubo , ouriços, estrelas ,etc - Macroalgas São algas do tipo da Caulerpa e Chaetomorpha que se usam nos refúgios - Microalgas São as algas que fazem a vida negra aos aquarioflistas de recife porque invadem o aquário ,matando os corais , acabando por o dominar. O objectivo principal do aquariofilista de recife é manter estas algas controladas através da redução da matéria orgânica, dos fosfatos e nitratos. # Algas filamentosas( algas verdes que parecem cabelos); # Cianobactérias ( algas viscosas, vermelhas acastanhadas , verdes ou negras que fazem uma espécie de lençol sobre o substrato e a rocha viva); # Diatomáceas ( pó acastanhado sobre o substrato e a rocha viva ) AQUÁRIO - Tamanho Quanto mais volume tiver um aquário mais fácil é de manter porque perdoa mais as asneiras através da diluição. Ou seja , é mais estável porque as variações levam mais tempo a acontecer. No entanto podemos ter aquários bem sucedidos com apenas 50 litros de água. Os aquários maiores permitem-nos ter mais espécies e sobretudo espécies de peixes que necessitam de mais espaço. A desvantagem do tamanho é que os custos são proporcionalmente maiores ,sobretudo em termos de iluminação e rocha viva. - Forma Geralmente são rectangulares .A altura não deve exceder os 80 cm, idealmente os 60 cm . aquários altos são difíceis de manter, iluminar, oxigenar e decorar. Deve ser o mais largo possível para tirarmos partido da decoração acentuando o efeito de profundidade e ter mais espaço para colocar corais mais bem iluminados. - Furado ou não Isto depende se queremos ter sump ou não . Se optarmos por sump ,o que é sempre melhor , podemos furar o aquário no fundo , no meio ou a um canto e fazer uma coluna seca( caixa de vidro á volta do furo com um “pente” por cima por onde escoa a água ) para que a camada superficial da água decante libertando-se daquela irritante película de óleo e poeiras que vemos á superfície dos aquários sem sump. A altura coluna seca vai determinar a altura da água no aquário e dar protecção para que se faltar a electricidade a água do aquário não baixar para além da coluna seca. As colunas secas tendem a fazer barulho quando a água escoa mas isto pode ser minorado através da construção de um Durso - http://www.aurx.net/saltwater/durso.html Se não quisermos fazer coluna seca podemos furar o aquário em cima e colocar uma “pinha “ de protecção. Em qualquer dos casos o furo de saída deve ter pelo menos 40mm idealmente 50 e em aquários grandes devemos fazer mais do que um. Se não quisermos ou não pudermos furar também podemos colocar um “ overflow” .Existem alguns modelos fiáveis à venda nas lojas de aquariofilia. - Tapado ou não Não se usam aquários tapados em água salgada devido ao aumento da temperatura, à dificuldade de iluminação ( só poderíamos usar fluorescentes) e á dificuldade de oxigenação ( acumulação de CO2) que isso acarretaria . Sump- O que é ? – A sump não é nenhum filtro por si só . É apenas um reservatório que funciona como uma extensão do aquário. Não é fundamental mas é muito útil. Existem muitos aquários de sucesso sem sump. - Vantagens # aumenta o volume de água # permite esconder o equipamento( aquecedores, bombas, reactores, escumador etc ) para não estar no aquário principal # faz decantação dos sedimentos , tornado mais fácil a sua remoção por aspiração. # há quem aproveite uma parte as sump para fazer um refugio TEMPERATURA - Ideal entre 24 e 26 º. Acima de 28 teremos problemas com os corais nomeadamente com o branqueamento dos SPS. - Aquecimento . Devemos usar geralmente um termostato ou melhor dois que assegurem cerca de 0,5 W por litro . Par aquecer a 25 º será geralmente suficiente no nosso país. - Refrigeração. Geralmente temos que usar ventoinhas no verão, dirigidas para a superfície da água para aumentar a evaporação e arrefecer a calha de iluminação ( nomeadamente as lâmpadas HQI produzem muito calor ). Se não for suficiente teremos que comprar um refrigerador para aquários. ILUMINAÇÃO - Intensidade luminosa – medida em lumens - Potência – Medida em wats. Utilizemos como referência um W por litro de água para aquários de recife com corais duros . Claro que isto depende da altura do aquário . Aquários muito altos( superiores a 60 cm de altura) exigem mais iluminação (para atravessar a coluna de água ) - Temperatura de côr- medida em graus kelvin – diz-nos se a cor da luz é amarela, branca ou azulada . Quanto maior o nº de Kelvins mais azul é a luz . Luz amarela ,mais próxima da luz solar – aproximadamente 6500 K; Luz branca , quando a luz solar entra na água vai ficando progressivamente mais branca – 10000 K Luz branca azulada – 14000 K Luz azul intenso – actínica 20000 K Exemplo- Aquário de 200 litros ,isto é de 120x40x50 cm - fluorescentes T8 – Poderão servir para aquários só de peixes ou aquários inferiores a 40 cm de altura apenas com corais moles. Imaginem quantas lâmpadas necessitaríamos para o nosso exemplo- cerca de 6 de 115 cm ou seja de 34 W para atingir a tal referência de 1 W por litro. Não cabiam em 40 cm de largura do aquário. - fluorescentes T5 Servem para aquários de recife até 60 cm de altura. Comparativamente às T8 têm cerca do dobro da potência em W para o mesmo comprimento. Por exemplo uma T8 de 150 cm tem 40 W enquanto uma T5 com o mesmo comprimento tem 80W. Logo precisaríamos de metade das lâmpadas para obter a mesma potência. - Power compact ( Pl ) Para efeitos práticos são semelhantes, em termos de utilização , às T5 .Aliás simplificando, são T5 dobradas em U. São aquelas lâmpadas que conhecem os como economizadoras de energia. - HQI São as chamadas lâmpadas de Iodetos metálicos. Existem com 70, 150, 250, 400, 1000 W. As mais utilizadas são as de 150 W e em aquários mais altos e com corais duros SPS usamos as de 250 e até de 400 W. Com HQI conseguimos obter a maior concentração em termos de potência e intensidade luminosa . No nosso exemplo do aquário com 200 litros bastariam 2 lâmpadas de 150 W para termos um aquário para todo o tipo de corais. Estas lâmpadas colocam-se a cerca de 30 cm da superfície da água. FILTRAÇÃO - filtros externos Não se usam em aquários de recife a não ser para uma filtração química com carvão e esponjas de fosfatos - filtração mecânica Geralmente não se usa esponjas nem lã de vidro . Podem ser usadas mas devem ser limpas ou substituídas pelo menos uma vez por semana para não reter a matéria orgânica ,impedindo-a de ir para o escumador. - filtração química Usam-se frequentemente carvão activado e produtos anti-fosfatos - filtração biológica É assegurada pela rocha viva e areia do substrato. Não são necessárias bio-bolas e cerâmicas adicionais em aquários de recife. Em aquários apenas de peixes com pouca rocha viva podem e devem ser utilizadas. Não nos podemos esquecer que o escumador é uma peça fundamental num aquário de recife. Retira a matéria orgânica, antes mesmo de ela se transformar em amónia o que reduz a necessidade de confiar apenas numa filtração biológica. - escumador Equipamento que mistura a água e o ar a grande velocidade produzindo microbolhas que adsorvem a matéria orgânica , fazendo subir a espuma carregada de lama numa coluna de água dentro câmara do escumador para um copo que se vaza regularmente. A água salgada devido á sua tensão superficial permite esta formação de espuma. Isto é um efeiro semelhante que observamos quando o mar está agitado e se forma aquela espuma acastanhada e gordurosa que se deposita na praia. O escumador é também um dos mais potentes oxigenadores da água. CIRCULAÇÃO O nosso objectivo é imitar as correntes e fazer com que a agua passe pela rocha viva e substrato varrendo os sedimentos e transportando-os até ao escumador. A agitação da água permite também a sua oxigenação, fomentado as trocas gasosas à superfície. A circulação de 20 a 30 vezes o volume de água do aquário. Os aquários de corais duros SPS querem mais circulação . Os corais moles e os duros LPS gostam de uma circulação mais moderada. Teremos que jogar com a colocação dos corais conforme as suas preferências. Para simularmos correntes devemos recorrer a “wave makers “ ou a bombas electrónicas pulsáteis como as famosas Tunze. ROCHA VIVA A rocha viva não é mais do que os esqueletos calcários de corais mortos arrastados pelas correntes que se encontram na periferia dos recifes e estão cheios de microorganismos sejam eles bactérias, zooplancton, e pequenos ofiuros, crustáceos esponjas, algas etc. Durante o transporte até aos nossos aquário por vezes decorrem 3 dias ou mais. Durante este tempo grande parte destes organismos morrem e entram em decomposição. Por isso a rocha não pode ser logo colocada no nosso aquário , a não ser que não tenhamos lá nada vivo ainda. Por isso arocha tem que ser curada á parte num recipiente com muita circulação e escumador. Claro que uma rocha de qualidade é aquela que foi removida do mar pouco antes de ser transportada, foi bem embalada e cujo transporte foi o mais curto possível de modo a preservar a maior quantidade de vida possível. È um dos componentes fundamental do aquário a para do escumador, iluminação e circulação. Devemos comprar rocha de boa qualidade ( Indonésia premium ou Fiji premium) bem colonizada e já curada. A rocha das caraibas é geralmente mais barata mas é menos porosa ,menos colonizada, e com formas menos atraentes. Devemos usar cerca de 18 % do volume do aquário em rocha viva .Se formos muito pacientes e estivermos dispostos a esperar mais uns 3 três meses antes de colocar peixes e corais podemos optar por colocar uma parte, digamos metade, de rocha morta e esperar que colonize. A rocha viva de qualidade é cara e ronda os 16 a 18 euros mas é um bom investimento e temos que pensar que estamos a comprar o filtro biológico do nosso aquário, a decoração o local de esconderijo e alimento para os peixes e o suporte para colocarmos os nossos corais. SUBSTRATO Areia ou areão que colocamos no fundo do aquário. Tem uma função decorativa, química e biológica. Serve de suporte para fixação das bactérias nitrificantes( oxidam a amónia e os nitritos em nitratos ) nas camadas superficiais e desnitrificantes ( reduzem os nitratos)nas camadas mais profundas anaeróbicas. É aconselhável usarmos um substrato á base de aragonite embora possamos usar areão de coral esmagado. No entanto aragonite ajuda a manter o pH da água. A camada de areia pode ser de apenas 2 ou 3 cm ou podemos fazer uma DSB ( deep sand bed ) ou seja uma camada de areia profunda , superior a 7,5 cm para explorar melhor a capacidade de disnitrificação. Esta camada maior é geralmente feita de areia fininha ( sugar size). Temos de ter cuidado de manter as camadas superficiais desta areia mexida através do uso de animais detritivoros, como pequenos búzios , ofiurus, camarões e pequenos crustáceos As DSB funcionam melhor num refugio ou lagoa em comunicação com o aquário mas isolados. REFUGIO Aquário à parte geralmente mais pequeno partilhando a mesma água onde podemos criar pequenos microrganismos como pequenos crustáceos que servem de alimento aos peixes e corais quando caem para o aquário principal arrastados pela água de escoamento ( para isso o refugio deve estar acima do nível de água do aquário) No refugio podemos também cultivar algas como a Caulerpa ou a Chaetomorpha que nos permitem remover nutrientes indesejáveis como os nitratos e fosfatos ) Os refúgios não são indispensáveis mas ajudam. REACTOR DE CÁLCIO Aparelho que permite adicionar cálcio e carbonatos à água que são consumidos pelos corais . A sua utilização justifica-se em aquários grandes com muitos corais duros. È caro e necessita CO2 para dissolver o carbonato de cálcio. OSMORREGULADOR Aparelho que permite repor automaticamente a água doce água evaporada através de um sensor de nível e um deposito com uma bomba.. A manutenção da salinidade é fundamental . não nos podemos esquecer que só a água doce evapora e se não a repusermos diariamente , duma forma manual ou automática os nossos peixes e corais poderão morrer. REACTOR DE KALKWASSER Aparelho que permite adicionar Kalkwasser ( hidroxido de cálcio ) juntamente com o osmorregulador. Permite adicionar cálcio e iões OH- que ajudam a poupar a reserva alcalina ( carbonatos ). Quem não tem um reactor nem osmorregulador dissolve umas colheres de Kalkwasser num garrafão com água e adiciona com um sistema gota a gota todas as noites ou de manha para manter o pH. Osmose Inversa – Aparelho que permite purificar a água da companhia usada para fazer a água salgada e para repor a água evaporada . em muitos locais do país a água da companhia tem excesso de nitratos, fosfatos, silicatos e ate metais pesados que deterioram a qualidade da nossa água. QUÍMICA DA ÁGUA E TESTES - Amonia – devem estar a 0 - Nitritos- devem estar a 0 - Nitratos – não devem exceder 10 mg /l no aquário de recife - Fosfatos- devem ser inferiores a 0,03 mg / lt - Alcalinidade ou kH – deve ser superior a 3,5 meq ou a 9 kH - PH – deve estar entre 8 e 8,5 - Cálcio- deve ser superior 380 mg/l - ORP ou Potencial redox – deve ser superior a 250mv - Densidade entre 1,024 e 1,026 num aquário de recife DOENÇAS E PRAGAS Devemos comprar peixes que estejam a comer sem sinais de pontos brancos ,manchas e barbatanas roídas, numa loja da nossa confiança. Devemos ter um aquário de quarentena e hospital . MANUTENÇÃO - TPA’s – trocas parciais de água . Como orientação devemos mudar 10 a 20 % da água de 15 em 15 dias. - Limpeza de vidros- Usar um íman e um raspador de algas - Limpeza do copo do escumador- uma vez ou 2 ves por semana - Testes- sempre que há problemas , algas ou vamos introduzir peixes - Remoção de sedimentos- sifonar o areão ou aspirar a sump de 15 em 15 dias. - Troca do carvão e da esponja de fosfatos - Conforme os testes e a cor e turvação da água. Rui Ferreira de Almeida1 point