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L98-2.jpgL98.jpgL46M.jpgL-98

 

Nome Científico: Hypancistrus zebra

 

Nome Comum: Pecoltia Zebra, Pleco Imperial, L-46, L-98, L-173 (e à pouco tempo neste Fórum “Pérolas do Rio Xingú” e "Ouro Riscado" :D )

 

Distribuição Geográfica e/ou Localização Típica: Rio Xingú (Brasil)

 

Tamanho: 8—12 cm

 

Dimorfismo Sexual: O primeiro raio da barbatana peitoral do macho está rodeada de “odontodes” (algo semelhante a pequenos “picos”) bem desenvolvidos, ao contrario da fêmea. Quando se observa por cima por vezes consegue ver-se que a cabeça da fêmea é mais arredondada que a do macho.

 

Temperatura: 26—30°C

 

pH: 6—6,8

 

Outros Parâmetros da Água: A água ideal para manter estes peixes de modo a simular o melhor possível o seu ambiente natural, para além de obedecer aos parâmetros já atrás referidos, deve ser bem oxigenada e macia…

 

”Decoração”: Embora este peixe seja originário da Bacia do Amazonas, o ambiente ideal para esta espécie é um “pouco” diferente do típico ambiente num aquário de “Biótopo Amazónico”. O aquário deve ser decorado com areia e “montes” de rochas (de preferência arredondadas), com as quais se simulam algumas cavernas onde os peixes se abrigarão e criarão o seu território. Outra grande diferença é que deve ser disponibilizada muita corrente…

 

Alimentação: Apesar de se poder dizer que é Omnívoro, é preferencialmente carnívoro (algo que aliás se pode ver pelo seu aparelho bocal). Deve-lhe ser fornecida uma dieta variada (aliás como a todos os animais), na qual pode estar: Larvas de mosquito (blood worms e blackworm) e Artémia salina, de preferência esterilizadas (por exemplo por Raios Gama); Camarão descascado; Peixe; Mexilhão, Amêijoas; de vez em quando Ervilhas descascadas e esmagadas, Couve (os meus comem sem problemas e é bem mais nutritiva do que a alface); Bem como pastilhas de ração ESPECIALMENTE concebidas para Loricarideos; etc.…

 

Compatibilidade/Comportamento: São peixes tímidos, mas territoriais especialmente para com os da mesma espécie e da mesma família. São fracos competidores por comida, por isso devemos ter em conta os “companheiros” que colocamos com eles no aquário e/ou a hora a que distribuímos os alimentos (especialmente enquanto eles mantiveram o seu comportamento “super-tímido”).

Devido ao seu comportamento tímido é normal por vezes eles recusarem-se a comer quando são mudados de ambiente, o que pode em casos extremos leva-los a morrer de subnutrição (ou por doenças que se aproveitam deste estado de debilidade do animal). Quando recentemente introduzidos num determinado “ambiente” devem ser deixados em paz e a comida deve ser colocada em local onde eles se alimentem sem se sentirem ameaçados. Devem ser sempre adquiridos peixes que se saiba terem tido uma boa quarentena, que já estejam a comer e apresentem uma boa saúde para que não haja surpresas desagradáveis…

 

Reprodução: Ter disponíveis o máximo de cavernas possível, para que o macho escolha a que para ele é a ideal. Como já foi referido atrás muita corrente, boa oxigenação, água de excelente qualidade, temperatura em torno dos 30°C, pH 6,3—6,8, etc….

E agora??? Se os peixes forem adultos e estiverem em boas condições faz-se uma mudança parcial de água e aguarda-se… Nada!!! À que tentar mais tarde…

Quando tudo funcionar, a fêmea vai convencer o macho a deixa-la entrar dentro da sua “toca” onde vai ficar por uns dias depositando até um máximo de aproximadamente 15 ovos… Posto isto o fêmea é impedida de entrar na “toca” que será bloqueada pelo macho. Os ovos que são normalmente colocados no fundo da “toca” serão cuidados e guardados exclusivamente pelo macho. Em aproximadamente 7 dias os ovos eclodem e com mais 10 dias é absorvido o saco vitelino.

Separam-se as crias do pai em caso de estarem num aquário comunitário. No caso de estarem num aquário de criação vigia-se o macho (para evitar surpresas desagradáveis).

A alimentação das crias é a típica… Artémia recém-nascida, alimento seco para crias, etc…. Atenção que a taxa de crescimento destes peixinhos é bastante lenta, por isso não desesperem…

 

Outras Notas: O código L-98 (3 fotos em cima) e L-173 foram atribuídos a variações muito raras de padrões do L-46 Hypancistrus zebra. Este é um dos peixe-gato mais desejados, para não dizer mesmo o mais desejado em todo o mundo… Algo que é muito difícil de compreender… Não acham???!!!… :lol::lol::lol: