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Apistogramma Hongsloi

 

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Biótopo:

América do Sul - Anões

 

 

Nome espécie:

Apistogramma Hongsloi

 

 

Classificador:

Kullander - 1979

 

 

Nome Comum:

Apistogramma Hongsloi

 

 

População:

Esta espécie pode ser encontrada no Rio Orinoco, principal Rio da Venezuela, sendo que a sua Bacia abrange também parte do território Colombiano.

 

 

Caracteristicas das Agua:

Temperatura: 25º a 29º

PH: 6.0 a 7.2

 

As margens indicadas de Temperatura e PH, são baseadas na minha experiência com a espécie.

Tendo em conta que são peixes algo resistentes, podem eventualmente tolerar uma margem maior, tanto de Temperatura como PH.

 

 

Alimentação:

São peixes bastante tolerantes no que à alimentação diz respeito. Podem comer desde granulados, spirulina, artémia congelada, artémia viva, papas caseiras. Os alevins devem ser alimentados à base de microvermes ou artémia recem eclodida.

 

 

Dimorfismo Sexual:

Quando adultos, o seu dimorfismo sexual é bastante evidente. As fêmeas apresentam uma cor cinzenta (cor comum em muitas fêmeas dentro da familia Apistogramma), e as barbatanas são todas mais curtas que a dos machos.

Já os machos apresentam as barbatanas todas elas mais alongadas. O corpo quase na sua totalidade apresenta uma cor amarela, com bastantes traços avermelhados principalmente na zona inferior do corpo e na barbatana dorsal.

Nos primeiros meses de vida a sua distinção é extremamente dificil. Evidenciam-se inicialmente os machos quando começam a apresentar os tons avermelhados e amarelos no corpo, as barbatanas também começam a ficar pontiagudas.

 

 

Tamanho Médio:

Os machos atingem cerca de 8cm e as fêmeas não ultrapasssam os 4cm.

 

 

Comportamento/Agressividade:

Comparativamente a outras espécies de Apistogrammas, na minha opinião, os Hongsloi são bastante pacificos.

A sua agressividade evidencia-se mais na altura de reprodução, tanto por parte da fêmea, que não deixa sequer o próprio macho aproximar-se da postura ou da prole, bem como do macho que controla o território em redor da fêmea.

São peixes que se pode manter sem grandes preocupações em comunitários. São mais agressivos entre membros da mesma espécie do que com outras espécies de Apistogrammas.

 

 

Reprodução:

Não se pode considerar que a sua reprodução seja das mais fáceis, mas também não é garantidamente das mais dificeis. A água do aquário deve ter um PH na ordem dos 6,5 e uma água mole. Estes parâmetros são mais facilmente alcancáveis adicionando turfa no filtro do aquário, folhas secas no fundo (prefiro as de carvalho). Se ainda assim os parâmetros não s elterarem, devido à grande dureza de certas águas da rede doméstica, pode-se utilizar água de garrafão ou, com um custo mais elevado, recorrer a um sistema de Osmose Inversa. Com os parâmetros pretendidos, basta ter paciencia que as desovas acabam por surgir bem como a eclosão dos ovos. Deve-se proporcionar alguns esconderijos nos aquários, como cocos ou vasos, para a fêmea escolher o local da desova. Os ovos serão colocados num tecto, seja do vaso ou do coco, e eclodem dentro de +/- 48h. Após o seu nascimento, os alevins alimentam-se os primeiros seis dias de vida do saco vitelino, nesta altura não é necessário dar qualquer tipo de alimentação. A fêmea nesta fase pode mudá-los de sitio várias vezes, sempre com o intuito de proteger os pequenos. Passados 6 dias iniciam a natação livre. Se possivel deve-se ter musgo de java no aquário, pois este cria micro-infusórios dos quais se vão alimentar nas primeiras horas de natação livre. Podemos também nesta altura iniciar a alimentação com micro-vermes ou artémia recém eclodida. O alimento vivo vai despertar o seu instinto de auto-alimentação. Quando atingem 1 mês, mês e meio de vida, podem ser separados dos pais e colocados num aquário de crescimento. A partir desta altura pode-se adicionar granulado esmagado à sua dieta. Esta espécie demora mais do que muitas outras a crescer, cerca de 6/7 meses para que se possam considerar praticamente adultos. No meu caso, o macho nunca foi um problema durante o crescimento dos pequenos enquanto estão com a progenitora. Contudo, se verificarem agressividade para com a fêmea/alevins, devem retira-lo para um aquário à parte ou maternidade no mesmo aquário.

 

 

Tamanho mínimo do aquário:

O aconselhável será um aquário a rondar os 60cm de frente por 40cm de largura. A altura não é relevante, sendo uns 35cm suficientes para esta espécie, bem como os Apistogrammas no geral. Pode-se manter ou reproduzir em aquários de outras dimensões. No meu caso, as reproduções foram feitas num cubo de 30x30x30.

 

 

 

Fotos:

Macho Hongsloi:

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Machos Hongsloi - Juvenis:

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Casal Hongsloi:

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Fêmea Hongsloi:

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Fêmea Hongsloi com desova:

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Vídeos:

Casal Hongsloi:

 

Juvenis Hongsloi em aquário de crescimento:

 

 

Autor: Fábio Silva

Editado por fabiosilva
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